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Inverno de 2023 foi o mais quente do Brasil desde 1961, aponta Inmet
O inverno de 2023 já é considerado o mais quente do Brasil desde 1961. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), partes do Sudeste, como São Paulo e o Triângulo Mineiro, tiveram entre 50 a 70 dias com temperaturas elevadas, acima dos 30ºC, principalmente nos meses de agosto e setembro.
O levantamento sobre as altas temperaturas foi divulgado pelo Inmet nesta sexta-feira, 21. Nas regiões do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, foram observados mais de 70 dias, durante o inverno, com temperaturas acima dos 30ºC. O aquecimento foi impulsionado pela presença de intensas massas de ar seco e quente.
Segundo o instituto, o cenário também pode ser resultado dos primeiros reflexos do El Niño em meio ao inverno, aliado aos efeitos do aquecimento global. As cidades de Cuiabá (MT) e São Paulo, por exemplo, tiveram a estação mais quente dos últimos 63 anos.
A capital matogrossense teve o dia mais quente registrado, em 23 de agosto, com 41,8ºC. O Inmet aponta, ainda, que o ‘calorão’, recordes de altas temperaturas e mudanças nos padrões climáticos podem se tornar mais comuns em diversas partes do país.
SP tem recorde de temperatura nesta sexta
Pela segunda vez na semana, a cidade de São Paulo bateu o recorde de temperatura de 2023. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura, a Capital paulista atingiu os 34ºC nesta sexta-feira, 22.
O recorde de temperatura em São Paulo, que até então era de 32,5ºC registrados em meio ao verão, no dia 16 de janeiro, foi batido na última segunda-feira, 18, quando a cidade chegou a 33,2ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O bairro mais quente nesta sexta foi o de Perus, que chegou a tórridos 35,5ºC, segundo o CGE. Em seguida, vieram Pinheiros e Butantan com, respectivamente, 35,1°C e 35,0°C. A Defesa Civil do município decretou estado de atenção para as altas temperaturas desde a tarde da última quinta-feira, 21,.