CIDADES
Jovem trans é agredida e estuprada após encontro marcado por aplicativo no RJ

A família da jovem Aurora Celeste Santos Silva, uma mulher trans de 20 anos, criou uma campanha para denunciar uma agressão e estupro que ela teria sofrido após um encontro marcado por aplicativo no Rio de Janeiro. O caso aconteceu na madrugada do último sábado, 27.
Segundo a denuncia, Aurora conversava com um homem, que se identificava como Bruno, por cerca de duas semanas. Ele se apresentava como morador da Barra da Tijuca e, no dia do ocorrido, teria solicitado um carro por aplicativo para buscá-la, por volta das 23h40, na Ilha do Governador.
Ao chegar no local do suposto encontro, porém, Aurora teria sido surpreendida por três homens que a assaltaram, estupraram e a agrediram.
A família compartilhou imagens da jovem, que foi encontrada ensanguentada. Ela teria sido deixada na rua desacordada. “Tentaram um homicídio. Será que isso não tem fim pessoas transfóbicas, racistas, homofóbicas”, escreveu a tia de Aurora, Mariangela Nassife.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que o caso foi registrado na 37ª DP (Ilha do Governador), e ainda está sendo investigado.
O caso ganhou repercussão entre entidades representantes da comunidade LGBTQIA+. A Ordem dos Advogados do Brasil Subseção Ilha do Governador publicou uma nota de repúdio à agressão sofrida por Aurora, moradora da região na zona norte do RJ.
“A 33ª Subseção da OAB/RJ e sua Comissão de Diversidade Sexual e Gênero reafirmam seu compromisso com a defesa intransigente dos direitos humanos, com a proteção da comunidade LGBTQIAPN+ e com o combate a todas as formas de violência, intolerância e preconceito”, diz trecho da nota.
