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CIDADES

Loja de câmeras de segurança é invadida e saqueada na Cracolândia

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Imagens de câmeras de monitoramento flagraram o momento em que uma loja foi furtada por um grupo de pessoas, por volta das 6h de sábado, 27. O estabelecimento fica na Rua Santa Ifigênia, Centro de São Paulo, e é especializada em câmeras de monitoramento. Esse equipamento, aliás, registrou as centenas de pessoas transitando em frente à loja.

Os suspeitos parecem ser dependentes químicos da região, conhecida como Cracolândia. As imagens do furto mostram o momento em que o grupo consegue arrombar a porta do estabelecimento comercial e passa a furtar diversos produtos expostos na loja.

Alguns transeuntes perceberam o crime e fugiram, enquanto outros aproveitaram para também invadir a loja. A ação para levar os produtos do comércio durou aproximadamente cinco minutos.

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Segundo relatos de funcionários ao jornal O Estado de São Paulo, foram roubadas câmeras, gravadores digitais de vídeo, cabos, fontes, conectores, estabilizadores e no-breaks.

“É assustador você chegar para trabalhar e ver coisas quebradas, roupas, cachimbos, chinelos, tênis. Na hora da invasão, cerca de 100 usuários entraram na loja”, declarou Ricardo Aquino, funcionário de outra unidade do grupo. Estima-se que o prejuízo chegue a cerca de R$ 300 mil.

Aquino relatou que essa não foi a primeira vez que uma loja da rede é alvo de roubo. A ocorrência anterior aconteceu há um ano, na unidade da Avenida Senador Queiróz, onde a Guarda Municipal conseguiu intervir, mas não antes que danos significativos fossem causados.

Segundo o jornal, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) localizou três homens na Rua Vitória, região da Cracolândia, no domingo de manhã, portando objetos eletroeletrônicos, incluindo câmeras. Os suspeitos foram detidos.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou ao Terra que policiais militares foram acionados para uma ocorrência de furto a estabelecimento comercial. Ao chegar no local, a equipe preservou a área da ocorrência e orientou a vítima realizar o registro do caso junto à Polícia Civil, informando o que foi subtraído. “Até o momento, não foi localizado registro sobre o caso”, acrescentou a pasta.

A reportagem solicitou posicionamento da Prefeitura de São Paulo sobre a Cracolândia, mas não obteve nenhum retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

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