CIDADES
Mãe de criança autista em Brasileia desabafa após suspensão de mediadores escolares

A mãe de Paulo Luiz Nascimento da Silva, de 8 anos, Pauliette Nascimento Fernandes, usou as redes sociais para denunciar a suspensão de mediadores escolares em Brasileia, afetando diretamente crianças com necessidades especiais, incluindo seu filho. Em um relato emocionado, Pauliette descreveu a angústia e a sensação de abandono causadas pela decisão da Prefeitura.
Paulo Luiz, diagnosticado com TEA (Transtorno do Espectro Autista), TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e com suspeita de TOD (Transtorno Opositivo-Desafiador), depende do apoio de um mediador escolar para se integrar ao ambiente de aprendizagem na escola Rui Lino. A suspensão dos mediadores, segundo Pauliette, impede que seu filho frequente a escola a partir de amanhã, impossibilitando-o de concluir o ano letivo e participar de atividades importantes, como a última prova do 4º bimestre e a festa de encerramento do ano.
“É com o coração partido que tenho que informar que meu filho não poderá mais ir à escola por falta de mediadores. Ele precisa desse apoio, e agora estamos sem solução”, desabafou Pauliette em suas redes sociais. Ela relata a impotência de ver o progresso do filho ameaçado por essa decisão e clama por uma solução imediata.
A mãe fez um apelo público à Secretaria de Educação de Brasileia e à prefeita Fernanda Hassem, solicitando uma revisão da medida e pedindo apoio às famílias afetadas. Pauliette afirma que irá procurar o Ministério Público e outros órgãos para garantir o direito à educação de seu filho e das demais crianças com necessidades especiais. A indignação e a determinação em lutar pelos direitos de Paulo Luiz são evidentes em sua mensagem: “Eu não vou deixar meu filho sem concluir o ano letivo. Vou lutar por ele até o fim.”
Até o momento, a Prefeitura e a Secretaria de Educação de Brasileia não se manifestaram publicamente sobre a suspensão dos mediadores escolares. A falta de resposta oficial agrava ainda mais a situação das famílias afetadas, deixando-as em uma situação de incerteza e desamparo.
