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CIDADES

Ministério da Saúde intensifica ações contra malária em crianças na Amazônia

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A malária continua sendo uma preocupação de saúde pública na região amazônica brasileira, com dados revelando que quase um terço dos casos autóctones identificados entre 2013 e 2022 ocorreram em crianças de até 12 anos. Durante esse período, foram registradas 73 mortes de crianças, sendo 22 delas com menos de 1 ano.

Os números, parte da pesquisa Saúde Brasil lançada pelo Ministério da Saúde neste mês, destacam que a taxa de letalidade por malária na região amazônica é considerada baixa, mesmo em crianças. Para reduzir a incidência da doença, uma das estratégias recomendadas pelo Ministério é o uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas de longa duração (MILDs), distribuídos gratuitamente e instalados em áreas de alta transmissão pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

No combate à malária em crianças menores de 12 anos, causada pelo parasita Plasmodium falciparum, o Ministério da Saúde informou que está reintroduzindo a oferta da associação artesunato + mefloquina, conhecida como ASMQ, produzida pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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O ASMQ foi incorporado ao Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária em 2009, mas teve sua produção interrompida em 2021. Em 2023, foram disponibilizadas 254,4 mil unidades do medicamento no SUS, porém apenas para maiores de 12 anos. Agora, em 2024, a Farmanguinhos retomou a produção do ASMQ para crianças menores de 12 anos, visando ampliar o acesso ao tratamento e fortalecer as medidas de controle da malária.

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