Morte de ganhador da Mega-Sena: quem ficará com herança de R$ 201 milhões?

Após a morte de Antônio Lopes de Siqueira, de 73 anos, em 4 de dezembro, devido a uma parada cardiorrespiratória, surgiu a dúvida sobre para onde iria a fortuna de R$ 201 milhões, que ele ganhou na Mega-Sena.

Segundo o jornal O Globo, uma pessoa ligada à família do apostador disse que ele tinha mulher e três filhos, que devem ficar com a herança milionária. Um filho mais velho de Siqueira morreu, e os outros três filhos e quatro netos devem compartilhar o dinheiro.

Antônio, morador de Cuiabá, no Mato Grosso, morreu menos de um mês depois de fazer a aposta na Mega-Sena e ganhar o prêmio. A polícia divulgou na última semana um exame preliminar, que apontou que o idoso sofreu uma “parada cardiorrespiratória”, como causa da morte, enquanto ele realizava um tratamento odontológico.

De acordo com informações da TV Centro América, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) diz que, apesar do resultado preliminar, não é possível afirmar que esta tenha sido a causa principal ou definitiva da morte. Exames complementares serão realizados.

Entenda o caso

Antônio Lopes de Siqueira, de 73 anos, venceu o prêmio da Mega-Sena no valor de R$ 201 milhões, e ainda não havia decidido o que fazer com a fortuna, quando morreu durante uma ida ao dentista em Cuiabá. Segundo familiares, ele daria início a um tratamento odontológico, um dos primeiros gastos após o sorteio.

O idoso ganhou R$ 201.963.763,26 no concurso 2.795 da Mega-Sena. O sorteio ocorreu no dia 9 de novembro de 2024, e ele foi o único ganhador do prêmio.

As autoridades suspeitam que ele tenha sofrido um mal súbito, que resultou na morte. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar as circunstâncias da morte. O dentista que atendeu o paciente será ouvido, além de outras testemunhas. Investigadores aguardam o resultado da necropsia.

Um boletim de ocorrência indica que Siqueira foi encontrado por uma equipe do Samu dentro do consultório odontológico, caído de barriga para cima, em parada cardiorrespiratória há mais de 30 minutos. Ele foi levado para o Hospital Universitário Júlio Müller, não resistiu e morreu. Ele sofria de hipertensão e era diabético.

A empresa responsável pelo atendimento informou que também aguarda a conclusão dos laudos para esclarecer o incidente. A clínica também reforçou que está colaborando com as autoridades e prestando suporte à família.

Familiares de Antônio fizeram o velório e enterro na cidade natal dele, Jaciara.