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CIDADES

Motorista e cobradora de ônibus atingido por avião em SP se abraçam e choram em reencontro

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Motorista e cobradora de ônibus atingido por avião se abraçam e choram em reencontro Foto: Reprodução/Fantástico

O motorista e a cobradora do ônibus atingido pelo avião que caiu na Barra Funda, em São Paulo, se emocionaram ao se reencontrarem no sábado, 8, na garagem da empresa onde trabalham. O momento, marcado por um abraço entre os dois e pelas lágrimas do condutor Laurenilton Andrade, foi registrado pela equipe do Fantástico, da TV Globo.

A aeronave de pequeno porte caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na manhã da sexta-feira, 7. O advogado Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, e o piloto Gustavo Medeiros morreram durante o acidente.

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A cobradora e o motorista do ônibus viram de perto o estado do veículo, que foi atingido pelos destroços do avião. “Estou impressionado porque nós podia estar tudo morto aí, tá bem queimado. É, difícil”, disse o motorista, emocionado.

O ônibus só não explodiu porque, segundo os funcionários, o tanque de combustível não foi atingido. No entanto, o interior ficou praticamente destruído. Havia cerca de 30 pessoas no veículo, que já estava próximo ao final da linha, chegando à zona norte de São Paulo.

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No momento do impacto, o motorista acionou o botão para abrir as portas, mas, em um dos lados, as portas ficaram travadas devido a uma grade no canteiro central da avenida.

“Quando o impacto que bateu o avião atrás, o cinto travou e não conseguiu abrir. E as portas do ônibus também não conseguiam abrir”, lembra Laurenilton. “Bati a mão lá no botão, ela destravou as portas do lado direito e saí gritando: pessoal, pessoal, é aqui, a saída é nessa porta, é nessa porta”.

“Gritei muito: ‘Me ajuda, me ajuda’, por causa da minha limitação. ‘Sai daqui, vai pra frente, que isso vai explodir'”, relembra a cobradora Janair Oliveira.

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Janair aparece em imagens desembarcando do ônibus, visivelmente nervosa. Ela havia acabado de ajudar uma mulher que sofreu um corte na cabeça.

“Ela pra mim é minha heroína também porque, sem ela, eu não conseguia. Eu me emociono sempre quando falam o nome dela porque hoje eu não poderia estar aqui, nem ela poderia estar aqui e nem as pessoas”, destacou o motorista.

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