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MS: Sobrinho de vítima de ataque mortal de onça-pintada diz que o animal “Amansou o tio dele”

A tragédia que vitimou Jorge Ávalo, um caseiro de 60 anos devorado por uma onça-pintada em Touro Morto, Mato Grosso do Sul, expõe um drama silencioso: a perigosa familiaridade entre homem e animal selvagem. Segundo relatos do sobrinho da vítima, a onça rondava o pesqueiro com frequência, criando uma falsa sensação de segurança em Jorge. A percepção de que o felino só atacava à noite levou a um descuido fatal.
A onça, contudo, demonstrava uma inteligência surpreendente, adaptando sua rotina à do caseiro, observando-o de dia, como mostram imagens de câmeras de segurança. O que inicialmente parecia uma convivência pacífica, resultou em uma emboscada letal.
O caso serve como um alerta sobre a imprevisibilidade da natureza e os riscos da aproximação com animais selvagens, por mais domesticados que pareçam. A aparente “amansamento” da onça, na verdade, mascara um predador paciente e estratégico, que explorou a vulnerabilidade da vítima.
