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CIDADES

Número de acidentes aéreos no Brasil em 2025 já chega a 22, com 10 vítimas fatais

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Avião de pequeno porte King Air caiu na Avenida Marquês de São Vicente na manhã desta sexta-feira Foto: Fábio Vieira/Estadão / Estadão

Em pouco mais de um mês de 2025, o Brasil já registrou 22 acidentes aéreos, resultando em 10 mortes, segundo dados do painel do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), gerido pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Em 2024, o País registrou o maior número de mortes em acidentes aéreos desde 2015, com 152 vítimas. O valor representa quase o dobro do registrado em 2023 (77 mortes) e mais que o triplo em comparação a 2022 (49 mortes)

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O acidente mais recente ocorreu nesta sexta-feira, 7, quando um avião de pequeno porte caiu na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Duas pessoas que estavam a bordo morreram, e outras seis foram socorridas em solo.

A aeronave decolou do Aeroporto Campo de Marte por volta das 7h15. Minutos depois, caiu na Avenida Marquês de São Vicente, batendo na traseira de um ônibus e pegando fogo. O avião tinha como destino Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

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A contabilização desse acidente e das vítimas fatais ainda não consta no painel do Sipaer, que atualmente registra 21 acidentes e oito mortes. Isso ocorre porque as informações de um acidente só são incluídas após a conclusão dos relatórios pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Advogado e piloto morreram em acidente

As vítimas fatais do acidente desta sexta-feira foram o piloto e o copiloto da aeronave. De acordo com as informações divulgadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio Grande do Sul, o copiloto era Márcio Carpena, advogado, palestrante e professor de direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Porto Alegre.

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Carpena, como era conhecido, era casado com Francieli Rozales e deixa três filhos. Nas redes sociais, ele dizia que ajudava e motivava pessoas a “verem o mundo de uma forma diferente”, além de “buscar auxiliar na construção de uma sociedade mais doce, verdadeira e próspera”.

O advogado era um dos proprietários da Carpena Advogados que declarou, em nota de pesar, estar prestando o apoio necessário à família, amigos e aos sócios do escritório. Entre 2003 e 2009, Carpena presidiu a Academia Brasileira de Direito Processual Civil.

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Já o piloto era Gustavo Carneiro Medeiros. Em nota oficial, a Azul Linhas Aéreas lamentou a morte e informou que ele trabalhou pela empresa entre os anos de 2011 e 2021.

“A Azul lamenta o acidente ocorrido nesta manhã com uma aeronave particular, em São Paulo. A Companhia se solidariza com os familiares do piloto do voo, Gustavo Carneiro Medeiros, que já fez parte do quadro de Tripulantes da Empresa, de 2011 a 2021, e das demais vítimas do acidente”, diz a nota.

Medeiros viajava frequentemente ao lado de Carpena. Ele era formado em Ciências Aeronáuticas pela PUC-RS e tinha ampla experiência em pilotagem.

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