O que falta saber sobre queda de avião que matou 10 pessoas em Gramado

As Forças de Segurança do Rio Grande do Sul seguem os trabalhos de resgate dos corpos das vítimas do acidente aéreo em Gramado, na serra Gaúcha, que aconteceu neste domingo (22).

No total, dez pessoas morreram. Outras duas ficaram gravemente feridas ao serem atingidas no solo com a queda da aeronave.

O que falta saber sobre o acidente

A partir da retirada dos corpos, os trabalhos da Polícia Civil e Científica, além do IML e do Cenipa, vão tentar identificar as causas do acidente.

A CNN apurou que o tempo era ruim no momento do acidente, com chuva e muito nevoeiro. Não há, ainda, suspeita do que pode ter acontecido com o avião.

Já se sabe, porém, que a aeronave bateu em uma casa, uma pousada e caiu em cima de uma loja na Avenida das Hortênsias, uma das mais movimentadas de Gramado.

O que já se sabe

O avião que caiu na manhã deste domingo (22) em Gramado, na serra gaúcha, deixou 10 pessoas mortas. Todas elas são da família de Luiz Galeazzi, CEO da Galeazzi & Associados.

O avião decolou às 09h12 do Aeroporto de Canela, cidade que fica ao lado de Gramado, e tinha como destino Jundiaí, no interior de São Paulo. Um vídeo mostra o momento em que as vítimas do acidente cruzam a pista do aeroporto para chegar até o avião.

A aeronave caiu minutos após a decolagem, bateu em residências e atingiu uma loja.

Queda de avião em Gramado

O acidente aconteceu após um avião cair em Gramado, na serra Gaúcha, na manhã deste domingo (22). O acidente aconteceu na Avenida das Hortênsias. Informações iniciais dão conta de que a aeronave, de pequeno porte, caiu em cima de lojas e casas.

Um vídeo mostra o momento em que o avião caiu, atingindo casas e uma loja.

Informações levantadas pela CNN apontam que a situação do tempo na cidade é ruim, com chuva e nevoeiro. A informação confirmada pela Infraero, afirma que a aeronave saiu do Aeroporto de Canela e iria para Jundiaí.

Empresário era dono do avião

O executivo era filho de Claudio Galeazzi, que se tornou o principal especialista em recolocar empresas deficitárias de volta à eficiência e, muitas vezes, livrá-las da falência e conhecido por gerenciar crises de empresas como Pão de Açúcar, BRF, Americanas, Grupo Estado entre outros.

Formado em administração pela Fundação Getulio Vargas, Galeazzi assumiu os negócios da família de gestão de crise e reestruturação de empresas.

Ao assumir o comando da empresa herdada do pai, atuou na área de consultoria para melhoria de resultados e competitividade empresarial, assim como reestruturação operacional e financeira, focado na melhoria operacional e trabalhos de renegociação de dívidas e recuperação judicial.

Maria Leonor Salgueiro Galeazzi, mãe do CEO, também faleceu em acidente aéreo em 2010. Na época, Maria Leonor tinha 69 anos e era a única passageira da aeronave, na qual ela e o piloto morreram na hora.

Vítimas são da família de empresário

A confirmação dos ocupantes, por parte do governo, se deu pelas câmeras de segurança que mostram a família embarcando no Aeroporto de Canela (RS), cidade vizinha de Gramado (RS). As equipes de segurança ainda tentam acessar a área em que estão os corpos.

Além do empresário Luiz Galeazzi, sua esposa, sua cunhada, o cunhado Bruno Cardoso Munhoz Guimarães, sogra e três filhos estão entre as vítimas fatais do acidente. Outras duas crianças, sobrinhos de Luiz, também estão entre os mortos.

Bruno Cardoso Munhoz Guimarães é diretor de Projetos da Galeazzi & Associados e cunhado de Luiz Galeazzi. Ele era casado com Daniela Galeazzi, com quem tinha dois filhos. O diretor era formado em administração de empresas pelo Mackenzie e atuava com projetos nos setores financeiro, varejo, serviços e industrial da empresa.

Ele foi diretor-executivo por mais de três anos na Bahema Educação, focado em escolas de educação básica.