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CIDADES

Polícia identifica 14 envolvidos em agressão a casal em Porto de Galinhas

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Casal de turistas agredido em Porto de Galinhas Foto: Reprodução/Redes sociais

A Polícia Civil de Pernambuco identificou, até a manhã desta terça-feira, 30, a identificação de 14 pessoas envolvidas nas agressões contra um casal em Porto de Galinhas, no litoral de Pernambuco. A informação foi confirmada ao Terra.

Em nota, as autoridades informaram que os depoimentos já foram iniciados e que o caso segue em investigação. A governadora de Pernambuco Raquel Lyra (PSD) já havia declaro ao rádio Jornal que alguns dos responsáveis pelas agressões já haviam sido identificados e devem ser indiciados.

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Ela também classificou o caso como “ absolutamente inadmissível”. “Aconteceu um episódio que não, não vamos tratar de incidente, vamos tratar de um crime grave, que aconteceu contra dois turistas que vieram nos visitar, que foram à praia e que infelizmente foram espancados de maneira brutal por criminosos que ali estavam na praia”, afirmou.

As vítimas são os empresários de Mato Grosso Johnny Andrade e Cleiton Zanatta. Eles relataram que, no último sábado, 27, a confusão começou após um desentendimento sobre o valor cobrado pelo uso de cadeiras e guarda-sol, serviço oferecido na faixa de areia por barraqueiros.

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O preço teria passado de R$ 50 para R$ 80 sem aviso prévio, o que motivou a recusa do pagamento. Diante disso, os ânimos se exaltaram e comerciantes foram para cima do casal, dando socos e pontapés.

Em vídeo compartilhado pelo casal, Johnny relembrou o ocorrido. “Meu rosto está completamente danificado, toda lateral do meu corpo está machucada porque eles bateram muito em mim (…) Tinha aproximadamente uns 30 [agressores] nesse momento”, disse.

Há uma outra versão sobre o caso que indica que no momento da discussão sobre pagar ou não um dos turistas acabou agredindo um trabalhador da praia, o que deu início à confusão.

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Barraqueiros negaram a cobrança abusiva 

Um grupo de barraqueiros envolvidos nas agressões se pronunciou publicamente pela primeira vez após a confusão, nesta segunda-feira, 29. Em vídeo divulgado nas redes sociais de um influenciador local, um homem que não se identificou negou comportamento motivado por homofobia e afirmou que não houve cobrança indevida.

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Ao explicar a confusão generalizada, o barraqueiro explicou que um dos homens se recusou a pagar pela estrutura oferecida e agrediu o profissional com “um golpe de jiu jitsu e um tapa”. Esse, então, teria revidado com um empurrão.

“Ninguém vai te proibir de sentar na areia. Mas se tu sentar e usar o guarda-sol, vai ter que pagar o serviço do guarda-sol. Ninguém aqui tá trabalhando de graça, todo mundo aqui é trabalhador. Ele [outro barraqueiro] trouxe o cardápio pra falar ao cara sobre o valor. Nesse desentendimento que teria que pagar os guarda-sóis, ele falou que não ia pagar nada, que era um lugar público”, explicou.

Ainda segundo o porta-voz do grupo, a confusão generalizada envolveu “cerca de quatro ou cinco pessoas”, e não 30, como falado. Um turista identificado como Guilherme, de Belo Horizonte, disse ser cliente da barraca há anos e reforçou a versão dos barraqueiros, afirmando ter presenciado a confusão.

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Em nota, a Prefeitura do Ipojuca lamentou o episódio e afirmou que medidas legais foram tomadas para responsabilização dos agressores.

“Trata-se de um fato grave e incompatível com os valores de respeito, acolhimento e hospitalidade que norteiam o destino. Os órgãos competentes já apuram o ocorrido para identificar os envolvidos e adotar as medidas legais cabíveis”.

 

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