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CIDADES

Por falta de certificação, Marinha suspende operação de balsas sobre o Rio Juruá

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A população voltou a contar apenas com balsas menores, que cobram a partir de R$ 10 para a travessia do manancial.

A saga da travessia sobre o Rio Juruá continua prejudicando a população de Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul, no interior do Acre. A balsa principal, de nome Esther, ficou danificada depois de um acidente envolvendo um caminhão no último dia 3. Ela foi reparada, mas a Marinha do Brasil ainda não liberou o retorno de sua operação.

A balsa é de um empresa, alugada para o governo do Estado, e garante a travessia gratuita de veículos e passageiros. No sábado, 8, a empresa colocou uma balsa alternativa para atravessar os passageiros, mas nessa terça,11, a Marinha do Brasil foi ao local e suspendeu o funcionamento da embarcação.

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A população voltou a contar apenas com balsas menores, que cobram a partir de R$ 10 para a travessia do manancial.

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 12, o capitão Reis, agente fluvial da Marinha do Brasil em Cruzeiro do Sul, disse que as duas balsas estão sem o Certificado de Segurança de Navegação e que a maior preocupação é com a segurança dos usuários do serviço. O militar afirma que as embarcações, a principal e a outra, só poderão voltar a operar na travessia de veículos depois que um engenheiro vier ao município, fizer a vistoria e emitir um Laudo com Certificado de Segurança de Navegação.

“Esse engenheiro vai fazer uma vistoria emitir um Laudo para que haja a liberação. As duas tem a mesma pendência documental e nossa maior preocupação é em salvaguardar vidas”, explica o militar.

A balsa João Deodato, que foi utilizada durante vários anos e que foi restaurada, está parada, com também tem o mesmo problema de documentos junto à Marinha do Brasil.

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