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Rio Acre despenca em Brasiléia, enquanto Riozinho do Rôla sobe levemente

O rio Acre na região de Brasiléia sofreu uma drástica redução de quase 5 metros em seu nível nas últimas 24 horas, enquanto seu principal afluente para Rio Branco, o Riozinho do Rôla, apresentou apenas uma discreta elevação de 4 centímetros no mesmo período. Este contraste significativo demonstra a complexidade do sistema hidrológico da região e a influência de fatores locais na variação dos níveis d’água.
Em Brasiléia, o rio Acre registrou uma marca de 10,23 metros às 17h15 de quinta-feira (17), caindo para 5,47 metros no mesmo horário de sexta-feira (18), uma queda impressionante de 4,76 metros. Este declínio acentuado indica uma significativa vazante, possivelmente relacionada a fatores como redução de chuvas na região de cabeceira do rio ou a abertura de comportas em barragens a montante.
Por outro lado, o Riozinho do Rôla, próximo a Rio Branco, apresentou um aumento de apenas 4 centímetros em seu nível, passando de 7 metros às 17h15 de quinta-feira para 7,04 metros no mesmo horário de sexta-feira. Este leve aumento sugere uma influência de chuvas recentes em áreas mais próximas à capital, contrastando fortemente com a situação observada em Brasiléia. Na capital, aliás, o rio Acre registrou um aumento de 27 centímetros em relação à medição das 5h15 da sexta-feira, refletindo ainda os efeitos das chuvas dos dias anteriores.
A discrepância entre os níveis dos dois cursos d’água destaca a importância de monitoramento contínuo e a necessidade de análises mais aprofundadas para compreender as dinâmicas hídricas da região e suas implicações para a população. Os dados do Sistema de Alerta de Eventos Críticos (SACE), do Serviço Geológico do Brasil (SGB), são cruciais para o acompanhamento da situação e a tomada de decisões preventivas.
