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Rio de Janeiro registra primeira morte por dengue em 2025, mas índice de infestação do mosquito cai
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou nesta segunda-feira (27) a primeira morte por dengue na cidade em 2025. A vítima, um homem de 38 anos, morador de Campo Grande, na zona oeste, reforça a necessidade de atenção à doença e à importância das ações de prevenção.
Apesar do registro da morte, o primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, realizado entre os dias 6 e 10 de janeiro, apresentou um resultado positivo: o índice de infestação do mosquito caiu de 0,79% para 0,74% em relação ao mesmo período de 2024.
O Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, destacou que a redução do índice de infestação é um sinal positivo, mas ressaltou que a população não deve relaxar com as medidas de prevenção. “Quatro vezes por ano, os agentes de saúde fazem o LIRAa para verificar o índice de infestação do Aedes aegypti. O objetivo desse monitoramento é identificar as áreas de maior circulação do mosquito e os tipos de depósitos mais comuns, permitindo uma abordagem mais eficaz para o controle da infestação. Com isso, é possível direcionar as informações de prevenção e alertar a população sobre onde está o foco de água parada, que é mais perigoso e tem maior risco de proliferação dos mosquitos”, explicou Soranz.
O secretário também reforçou a importância da vacinação contra a dengue para crianças de 10 a 14 anos e fez um apelo à população para que continue adotando medidas de prevenção, como a limpeza semanal de vasos, frascos com plantas, ralos e outros recipientes que podem acumular água e servir como criadouros do mosquito.
A combinação de ações de vigilância, controle da infestação e vacinação é fundamental para combater a dengue no Rio de Janeiro. A população deve permanecer atenta e colaborar com as medidas de prevenção para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti e proteger a saúde de todos.