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CIDADES

Santa Casa da Amazônia certifica 83 acadêmicos de Medicina formados no exterior

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Foto: Jardy Lopes

Rio Branco, AC — Na noite desta sexta-feira (19), a Santa Casa da Amazônia realizou a entrega de certificados de conclusão do Internato Rotatório a 83 acadêmicos de Medicina formados em universidades estrangeiras. O evento ocorreu no auditório principal da Universidade Estácio Unimeta, em Rio Branco, e celebrou a conclusão da etapa final da formação dos estudantes, que realizaram o estágio no Brasil.

De acordo com a instituição, o internato teve duração de nove meses e representou o passo crucial para que os alunos — após cinco anos de formação teórica no exterior — desenvolvessem atividades práticas em cenários locais. O CEO da Santa Casa da Amazônia/Acre, José Aleksandro, destacou a satisfação em cumprir o dever com os estudantes: “É gratificante proporcionar que eles permaneçam próximos de suas famílias, fortalecendo vínculos e vivenciando a realidade local”, comentou.

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O deputado federal Eduardo Veloso (União Brasil), que também é médico, participou da solenidade e ressaltou a importância do internato na formação profissional: “É nesse período que o estudante começa a definir seu caminho, seja na clínica geral ou em alguma especialidade. Parabenizo a Santa Casa por dar essa oportunidade a brasileiros que cursaram Medicina fora do país”, afirmou.

Para o estudante João Eduardo Pereira da Silva, de 23 anos, natural de Xapuri e aluno da Universidade Técnica Privada Cosmo (Bolívia), a experiência foi transformadora. “Embora os conhecimentos básicos sejam universais, as normas e abordagens variam de país para país. Tivemos contato com comunidades sem acesso básico à saúde, o que ampliou nossa visão”, disse ele. Os acadêmicos presentes são oriundos de diversas instituições bolivianas, como a UAP, e de outras regiões do mundo.

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O próximo desafio para os recém-formados é a revalidação do diploma no Brasil. A lei que institui o novo exame nacional de revalidação (Lei 13.959/2019) determina duas etapas — teórica e de habilidades clínicas —, realizadas duas vezes ao ano, com valor limitado a frações da bolsa de médico-residente. Após aprovação, eles poderão atuar profissionalmente no país.

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