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CIDADES

Sobe para 107 o número de mortes em temporais no RS

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O número de pessoas mortas durante os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde o final de abriu voltou a subir nesta quinta-feira, 9. Segundo a última atualização da Defesa Civil Estadual, são 107 óbitos confirmados. Até a quarta-feira, 8, eram 100.

136 pessoas continuam desaparecidas, contra 130 da última quarta. Dos 497 municípios gaúchos, 425 foram afetados de alguma maneira pelas fortes chuvas.

Até o momento, há o registro de 1.476.170 pessoas afetadas pelo desastre, 26.092 e mais do que na quarta-feira. Destes, 67.542 estão em abrigos, 164.583 estão desalojados, e há 374 feridos.

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Municípios afetados: 425
Pessoas em abrigos: 67.542
Desalojados: 164.583
Afetados: 1.476.170
Feridos: 374
Desaparecidos: 136
Óbitos confirmados: 107
Óbitos em investigação: 1

Nível do Guaíba 

O nível do rio Guaíba, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, baixou 8 centímetros em menos de 24 horas, segundo a medição feita às 16h15 desta quarta-feira, 8, divulgada pelo Centro Integrado de Coordenação de Serviços (Ceic) nas redes sociais. O estado enfrenta uma tragédia climática desde o fim de abril, com ruas de centenas de cidades afetadas pela enchente e temporais. Nesta quinta, o nível do Guaíba se manteve.

A medição é feita pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) no Cais Mauá, e é divulgada várias vezes ao dia pelas redes sociais do Ceic. Foi apontado que, na manhã de quarta-feira, 8, o Guaíba estava com 5,12 metros, e passou para 5,04 metros no fim do dia, uma diferença de 8 centímetros. Às 7h30 desta quinta-feira, 9, o nível permaneceu em 5,04.

O rio continua mais de 2 metros acima da cota de inundação, que é de 3 metros, no entanto, a água deixou de avançar para as ruas da capital gaúcha. Em algumas regiões, moradores perceberam que o nível está baixando.

O maior nível já registrado na história do Guaíba foi de 5,33 metros, na manhã do último domingo, 5. Antes disso, o recorde havia sido registrado no ano de 1941, com 4,76 metros.

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O boletim emitido pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, às 18h de quarta-feira, 8, confirmou 100 mortes em razão das enchentes, e dois óbitos estão em investigação. São 130 desaparecidos, 163.786 desalojados e 374 feridos. Nas 425 cidades afetadas, o número de pessoas afetadas é 1.476.170, e os moradores que estão em abrigos são 67.428.

Frentes frias devem cessar chuvas

A chegada de novas frentes frias no Sul do Brasil nas próximas semanas deve quebrar o bloqueio atmosférico que atua no país. É esse bloqueio que tem causado o calor atípico para o mês nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e contribuído para as chuvas no Rio Grande do Sul.

Esses bloqueios muito fortes, no entanto, geralmente só são rompidos por mais de uma frente fria. “É como se a primeira desse umas ‘marretadas no paredão do bloqueio dos ventos’ e a segunda ‘entrasse com as britadeiras de grande porte'”, diz o Climatempo.

Uma primeira frente fria chegou à região Sul nesta quarta-feira, 8. Nos dias 11 e 12, uma segunda frente fria é esperada com mais força.

A previsão do Climatempo é de que essa segunda frente fria derrube as temperaturas dos três estados do Sul do Brasil e mantenha as nuvens carregadas afastadas do Rio Grande do Sul.

 

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