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Solo na região de mina da Braskem afunda 30 cm em dez dias após colapso

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O solo ao redor da mina 18 da Braskem afundou quase 30 cm em dez dias, de acordo com a Defesa Civil de Maceió (AL). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (22).
A medição foi feita a partir de um novo equipamento instalado na mina, que possibilita registrar dados em relação ao movimento, e essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas, de acordo com o órgão.

O deslocamento vertical acumulado nesses dez dias é de 29,48 cm, com uma velocidade de 0,69 mm por hora, apresentando um movimento de 16,66 mm nas últimas 24 horas.

Em nota, a Defesa Civil afirmou que permanece em alerta, e por precaução a recomendação continua que a população não deve transitar na área desocupada.

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Entenda o caso

A mina número 18 da Braskem, localizada em Maceió, capital de Alagoas, sofreu um rompimento no início da tarde do dia 10 de dezembro no trecho da lagoa próxima ao bairro de Mutange.

A exploração de sal-gema começou na década de 1970 em Maceió. De lá para cá, foram criados 35 poços de extração. Os primeiros danos na região ocorreram em fevereiro de 2018, quando um forte tremor de terra fez surgirem as primeiras rachaduras no bairro Mutange. Uma delas tem 280 m de extensão. Na ocasião, mais de 55 mil pessoas precisaram sair de casa.

Uma das minas colapsou e pode afundar todo o solo. A preocupação é que o desabamento possa ocasionar grandes crateras, além de tremores. O efeito cascata de rompimento de solo em outras regiões também é uma possibilidade. Cinco abalos sísmicos foram registrados no Mutange somente no mês de novembro.

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