Tragédia em Cruzeiro do Sul: bebê recém-nascida morre com fraturas cranianas

A morte da bebê Maria Heloísa na Maternidade do Juruá, em Cruzeiro do Sul, gerou indignação e revolta após a descoberta de graves lesões na cabeça da criança. O caso, relatado pelo Mâncio Lima em Foco em 15 de julho de 2025, expõe falhas graves no sistema de saúde e uma possível tentativa de encobrimento.

Maria Heloísa nasceu com complicações e foi imediatamente encaminhada à UTI. Dias depois, a mãe, Suziane Costa, recebeu a notícia da morte da filha. A dor da perda se agravou quando funcionários da funerária constataram fraturas cranianas na bebê. O pai afirma que as lesões foram causadas pela insistência de uma técnica de enfermagem em remover a criança do ventre materno durante o parto, apesar das complicações.

A família, em busca de justiça, procurou a imprensa local. No entanto, um jornalista se recusou a publicar a notícia, alegando envolvimento de pessoas ligadas ao governo. Esse ato de omissão agrava a situação, levantando suspeitas de que forças externas estão tentando silenciar o caso.

A insensibilidade não parou por aí. Funcionários da maternidade teriam demonstrado desdém pela família, fornecendo informações contraditórias sobre a causa da morte. Suziane relata que lhe disseram que a bebê nasceu com o coração parado, mesmo ela tendo respirado por aparelhos até o dia anterior.

Um vídeo do velório da bebê, circulado nas redes sociais juntamente com um áudio de uma amiga da família, detalha a dor dos pais e solicita intervenção das autoridades. A gravidade das alegações e a aparente tentativa de ocultação do caso exigem uma investigação rigorosa e transparente por parte das autoridades competentes. A população clama por justiça e respostas para a tragédia que vitimou a pequena Maria Heloísa. O silêncio cúmplice de alguns torna a busca por justiça ainda mais urgente.