CIDADES
Tragédia em SP: tatuagens e fraturas podem ajudar a identificar corpos
Familiares das vítimas do acidente aéreo com o avião da VoePass estão passando por uma triagem no Instituto Oscar Freire, na zona oeste da cidade, neste sábado (10/8), para fornecer informações que possam ajudar na identificação dos corpos.
O capitão Farina, da Defesa Civil de São Paulo, explica que o processo é importante para facilitar o reconhecimento das vítimas.
“Nós temos aqui as pessoas do Instituto Médico Legal (IML) que entrevistam os familiares buscando informações como, por exemplo, se já [a vítima] teve alguma fratura, se a pessoa tem alguma tatuagem, se tem algum problema ou, por exemplo, alguma prótese no corpo para tentar facilitar essa busca”, explica o capitão.
Os familiares também passam por uma coleta de DNA dos familiares. Nesta sexta-feira (9/8), o governador do Paraná Ratinho Júnior (PSD) afirmou que parte das famílias já tinha realizado a coleta do DNA no Aeroporto de Cascavel.
Segundo o porta-voz da Defesa Civil, todo o material e as informações repassadas pelas famílias são entregues ao IML, que compara os dados com os corpos que chegam para análise.
Os dois primeiros corpos identificados foram o do piloto Danilo Santos Romano, de 35 anos, e do copiloto Humberto Campos Alencar e Silva, de 61 anos.
Na manhã deste sábado, cinco famílias passaram pela triagem no IML. Até o começo da tarde, o local já havia recebido 37 corpos para perícia.