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Violência contra a mulher no Tocantins: Alarmantes números revelam crise social

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A violência contra a mulher no Tocantins atingiu níveis alarmantes, com 7.540 boletins de ocorrência registrados sob a Lei Maria da Penha nos primeiros sete meses de 2024. Esse número representa 11% do total de 68.483 ocorrências policiais no estado nesse período, acendendo um sinal de alerta sobre a gravidade da situação.

Os dados, que coincidem com o 18º aniversário da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006), foram extraídos do Painel de Monitoramento da Incidência Criminal no Tocantins, uma ferramenta que reúne informações das Delegacias de Polícia Civil. A situação gerou preocupação entre as autoridades, especialmente no Ministério Público do Tocantins (MPTO), que destaca a necessidade urgente de medidas efetivas para combater esse problema.

Embora o número de denúncias seja alarmante, especialistas alertam para a subnotificação dos casos, que pode chegar a 61%, segundo o Mapa Nacional da Violência de Gênero. Isso significa que muitos episódios de violência doméstica e familiar permanecem ocultos, deixando muitas mulheres sem apoio e proteção.

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Entre as cidades tocantinenses com maior incidência de registros estão Palmas, com 2.113 casos; Araguaína, com 1.203; Gurupi, com 428; Porto Nacional e Paraíso do Tocantins, ambas com 261 ocorrências. Esses números revelam não apenas a prevalência da violência contra a mulher na região, mas também a necessidade urgente de ações preventivas e educativas.

Neste contexto desafiador, é fundamental que a sociedade se uma em torno do combate à violência de gênero, promovendo conscientização e apoio às vítimas.

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