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CONCURSO

Concurso Diplomata: Itamaraty quer divulgar novo edital em 2022

Publicado em

(Foto: Bruna Somma)

O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) confirmou à Folha Dirigida que pretende realizar um novo concurso para diplomatas em 2022. Novas seleções para o cargo não são abertas desde 2020, em função da pandemia do Coronavírus.

“HÁ PREVISÃO DE REALIZAR-SE O CACD (CONCURSO DE ADMISSÃO À CARREIRA DE DIPLOMATA) EM 2022. MAIS INFORMAÇÕES SERÃO DIVULGADAS NO EDITAL DO CERTAME”, CONSTA EM NOTA ENVIADA À REPORTAGEM.

A carreira de diplomata tem como requisito o ensino superior em qualquer área. As remunerações iniciais são de R$19.657,06. Esse valor inclui R$19.199,06 de salário base e R$458 de auxílio-alimentação.

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Os aprovados no concurso realizam atividades de natureza diplomática e consular, em seus aspectos específicos de representação, negociação, informação e proteção de interesses brasileiros no campo internacional.

Por tradição, os concursos para diplomatas são abertos anualmente. Porém, pela pandemia, o edital de 2021 acabou não sendo publicado.

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O processo seletivo para ingresso na diplomacia é constituído por provas objetivas e provas escritas, de caráter eliminatório e classificatório. Os classificados ainda são submetidos ao curso de formação no Instituto Rio Branco, em Brasília.

Concurso Diplomata: saiba como foram as últimas provas

O último concurso para diplomacia teve edital em junho de 2020. A oferta foi de 25 vagas na carreira, sendo 18 para ampla concorrência, cinco para negros e duas para pessoas com deficiência.

Em decorrência da pandemia da Covid-19, as provas foram adiadas e realizadas apenas em 2021. A estrutura do concurso costuma ser mantida ao passar dos anos, por isso pode servir de base para quem deseja concorrer em 2022:

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Prova objetiva

A primeira etapa foi uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório. A aplicação ocorreu nas capitais dos 26 estados e no Distrito Federal, em dois períodos.

Os inscritos foram submetidos a 73 questões sobre as disciplinas de:

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  • Língua Portuguesa – 10 questões;
  • Língua Inglesa – 9 questões;
  • História do Brasil – 11 questões;
  • História mundial – 11 questões;
  • Política Internacional – 12 questões;
  • Geografia – 6 questões;
  • Economia – 8 questões;
  • Direito – 6 questões.

Prova escrita Língua Portuguesa e Língua Inglesa

A segunda fase do concurso foi caracterizada por prova escrita de Língua Portuguesa e Língua Inglesa, de caráter eliminatório e classificatório. A aplicação ocorreu nas capitais com aprovados na objetiva.

Na avaliação escrita de Língua Portuguesa, os participantes tiveram que elaborar uma redação sobre tema geral, um resumo e realizar exercício de interpretação, de análise ou de comentário de textos.

Já na prova escrita de Língua Inglesa, os candidatos elaboraram uma redação sobre tema geral, com extensão de 45 a 50 linhas, e traduziram um texto do inglês para o português.

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Também escreverem a versão de um texto do Português para o Inglês e elaborarem um resumo, em Inglês, de um texto escrito em Língua Inglesa, com extensão estabelecida no comando do exercício, estimada entre 35% e 50% do texto a ser resumido.

Prova escrita demais disciplinas

A terceira e última etapa do concurso Diplomata foi de exames escritos, de caráter eliminatório e classificatório.

Nesse caso, foram cobradas as disciplinas de História do Brasil, Política Internacional; Geografia; Economia; Direito; Língua Espanhola e Língua Francesa.

Curso de formação

Os classificados em todas as fases ainda são submetidos ao curso de formação no Instituto Rio Branco, em Brasília.

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Em entrevista exclusiva à FOLHA DIRIGIDA, em 2017, o então diretor-geral do IRB, embaixador José Estanislau do Amaral, pontuou alguns princípios das aulas.

“O principal objetivo do curso é aprofundar alguns conhecimentos em política internacional, economia e línguas estrangeiras. Além de ensinar outros aspectos como relacionamento com a imprensa e prepará-los, realmente, para a atuação no exterior”, disse o embaixador.

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