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CONCURSO

Concurso Nacional Unificado: CONFIRA órgãos que vão participar

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O Concurso Nacional Unificado já tem alguns órgãos federais confirmados!

No entanto, o prazo do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços públicos se encerra no fim deste mês de setembro. Assim, é possível que mais órgãos demonstrem interesse em participar do certame, o “Enem dos concursos”.

Inicialmente, o Governo Federal deu até o último dia 11 deste mês para que os órgãos decidissem se iriam aderir ao novo formato proposto. Contudo, o prazo acabou se estendendo até o próximo dia 29 de setembro.

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Assim, a expectativa é de que nem todos confirmem a participação dentro deste período. Isto é, já que os Ministério da Fazenda e também o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços acabaram recebendo a proposta há poucos dias.

Que órgãos vão participar?

Até o presente momento, os seguintes órgãos confirmaram a participação no novo modelo de avaliação unificada:

  • Ministério do Trabalho e Emprego: auditor-fiscal do trabalho (AFT); 
  • Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc); 
  • Ministério da Saúde; 
  • Carreiras transversais: Analista em Tecnologia da Informação (ATI), Analista de Infraestrutura (AIE),Analista técnico de Políticas Sociais (ATPS), e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG); 
  • Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Além disso, alguns órgãos se encontram na lista de pré-confirmados para o novo modelo de concurso, sendo eles:

  • IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); 
  • APO (Analista do planejamento e orçamento, vinculado ao Ministério do Planejamento); 
  • MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação); 
  • CVM (Comissão de Valores Mobiliários); 
  • Agências Reguladoras.

Por fim, ainda existem aqueles que decidiram fazer sua própria seleção.

Outros órgãos optaram por certame próprio

Alguns órgãos já informaram que não deverão aderir ao formato do Concurso Nacional Unificado.

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De acordo com alguns destes, então, já estão com os trâmites necessários para o lançamento de seus próprios editais. Portanto, os seguintes órgãos terão seus concursos públicos individuais:

  • Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); 
  • Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI); 
  • Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); 
  • Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam); 
  • Fiocruz; 
  • Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA); 
  • Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); 
  • Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa); 
  • Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); 
  • Banco Central (Bacen); 
  • Ministério da Fazenda (STN).

Outros que, inclusive, já publicaram edital são:

  • Ministério da Educação (MEC); 
  • Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE); 
  • Ministério das Relações Exteriores (MRE);
  • Ministério de Minas e Energia (MME).

Ademais, é importante lembrar que há um total de oito agências reguladoras no país. Deste total, já divulgaram que não irão aderir ao novo formato de seleção:

  • Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (Ana);
  • Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel);
  • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Contudo, as outras cinco ainda se encontram analisando a proposta do Governo Federal. São elas:

  • Agência Nacional de Saúde (ANS); 
  • Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); 
  • Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); 
  • Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); 
  • Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Assim, ainda é possível que estas entrem no Concurso Nacional Unificado.

Concurso divide vagas por blocos temáticos

O Concurso Nacional Unificado regulamenta que as oportunidades estejam em oito blocos temáticos, quais sejam:

  • Administração e Finanças Públicas; 
  • Setores Econômico, Infraestrutura e Regulação; 
  • Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário; 
  • Educação Ciência, Tecnologia e Inovação; 
  • Políticas Sociais; Justiça e Saúde; 
  • Trabalho e Previdência; 
  • Dados, Tecnologia e Informação Pública; 
  • Cargos de nível médio.

Desse modo, todos os cargos se encaixarão em uma destas áreas.

Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, pasta da ministra Esther Dweck, no momento da inscrição, o candidato deverá escolher um dos blocos temáticos disponíveis. Em seguida, deverá indicar o cargo e a carreira conforme as vagas do bloco que escolheu.

De acordo com o Governo Federal, as inscrições do Concurso Nacional Unificado serão no site da banca organizadora que será contratada. Assim, a empresa ficará responsável pelas inscrições, aplicação das provas e divulgação dos resultados finais do certame.

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A previsão é que aconteça a publicação de mais de dez editais.

Como será o Concurso Nacional Unificado

O Concurso Nacional Unificado é uma proposta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Assim, possui o objetivo de preencher vagas federais que já têm autorização.

O Concurso Nacional unificado acontecerá por meio de duas etapas.

Primeiramente, haverá a aplicação de provas objetivas, de mesma matriz curricular para todos os participantes, provas objetivas específicas e provas dissertativas conforme o bloco temático do participante.

Então, a segunda etapa será composta de avaliação de títulos acadêmicos e experiência profissional.

“Desta forma, o candidato irá realizar as provas objetivas (comuns a todos os candidatos) e as específicas (objetivas e dissertativas) do bloco de sua escolha. As questões específicas serão definidas pelas comissões organizadoras dos diferentes órgãos e entidades públicas cujos cargos/carreiras compõem um determinado bloco. A proposta ainda será validada com os órgãos e entidades públicas que aderirem ao Concurso Nacional Unificado”, destacou o MGI.

Recentemente, integrantes do ministério responsável pela coordenação da proposta afirmaram que a divulgação dos assuntos das avaliações só ocorrerá após o encerramento do prazo do governo, ou seja, dia 29 de setembro.

No entanto, de acordo com a pasta, os órgãos que apresentarem em seus planos de carreira a exigência de cursos de qualificação e avaliações complementares deverão ficar responsáveis pelas etapas adicionais.

“Nesses casos, o órgão vai ter que realizar essa fase adicional. Os cursos de formação seguirão a mesma lógica”, pontuou o secretário de Gestão de Pessoas do MGI, José Celso.

Objetivo é democratizar

Segundo o Governo Federal, a principal finalidade da proposta é democratizar o acesso a editais federais em regiões do país que normalmente não receberiam as avaliações.

Assim, intenção é de que as avaliações sejam aplicadas em 180 cidades, por todo o território nacional, de forma simultânea.

Desta forma, será possível democratizar e facilitar o acesso ao serviço público. A expectativa é de as cidades de aplicação das provas se encontrem da seguinte forma:

  • 50 na região Nordeste; 
  • 49 na região Sudeste; 
  • 39 na região Norte; 
  • 23 na região Sul; 
  • 18 na região Centro-Oeste.

 

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