ECONOMIA
Bolsa confirma queda e dólar sobe, com incertezas sobre meta fiscal
O Ibovespa fechou em queda de 0,68%, aos 112.531 pontos, nesta segunda-feira (30/10). Essa foi a segunda vez seguida que o principal índice da Bolsa brasileira (B3) foi negativamente afetado pelas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na na sexta-feira (27/10), Lula disse que não cortaria gastos de investimentos prioritários e “dificilmente” o governo cumpriria a meta de déficit fiscal zero para 2024.
Na segunda, o tema voltou à tona em entrevista concedida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele, contudo, não respondeu diretamente à imprensa se o governo mudaria a meta de déficit para o próximo ano, com base nas afirmações do presidente.
Além da Bolsa, o problema repercutiu na cotação do dólar. A moeda americana fechou em alta de 0,67%, a R$ 5,047, na venda, depois de atingir a mínima de R$ 4,973 e máxima de R$ 5,060.
As curvas de juros futuros também foram negativamente afetadas pelas declarações de Lula e Haddad. Elas registravam forte alta na desde sexta. Nesta segunda, os contratos com vencimento em janeiro de 2026 foram de 10,81% para 11,05%, enquanto os que terminam em 2028 passaram de 11,21% para 11,43%.