O mercado financeiro reagiu de forma comedida aos ataques de simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro contra o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), no domingo (8/1). Nesta segunda-feira (9/1), dia seguinte aos atos de vandalismo na capital do país, o dólar fechou em alta de 0,41% e terminou o dia negociado a R$ 5,258.
Na cotação máxima do dia, a moeda americana chegou aos R$ 5,309. A mínima foi de R$ 5,247.
Com o resultado, o dólar interrompe uma sequência de dois pregões consecutivos de forte queda. No acumulado do ano até aqui, a moeda registra queda de 0,4%.
Na sexta-feira (6/1), última sessão da semana passada, o dólar fechou cotado a R$ 5,23, em baixa de 2,17%. Na primeira semana de 2023, a moeda acumulou queda de 0,8%.
Ataques em Brasília tiveram impacto limitado sobre a Bolsa
Os investidores, que já estavam receosos com algumas sinalizações do novo governo em relação à política fiscal e às estatais, agora temem a elevação do risco Brasil, em um cenário de forte instabilidade política. Também há o temor de eventuais novos atos espalhados pelo país.
Entretanto, o impacto sobre a Bolsa de Valores, pelo menos até agora, foi menor do que o esperado.
Depois de abrir o pregão registrando perdas, o Ibovespa – principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira – inverteu a tendência durante a tarde, acompanhando o cenário externo.
Às 16h45, já na parte final da sessão, o índice avançava 0,49%, aos 109.500,07 pontos. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou aos 109,9 mil pontos. A mínima foi de 108,1 mil. O volume negociado na sessão até aqui é de R$ 19,9 bilhões.
Na sexta-feira (6/1), o Ibovespa fechou em alta de 1,2%, aos 108.964 pontos. Na semana passada, o indicador de ações acumulou perdas de 0,7%.
Bolsas europeias fecharam em queda
No cenário externo, os principais índices das Bolsas europeias fecharam em alta nesta segunda, reforçando o movimento verificado no fim da semana passada.
Os investidores repercutem dados positivos do mercado de trabalho nos Estados Unidos, além de novas medidas de flexibilização contra a Covid-19 na China.
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