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ECONOMIA

Prévia da inflação de agosto desacelera para 0,19%

Publicado em

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de agosto desacelerou para 0,19%, após taxa de 0,30% registrada em julho. O indicador é considerado uma prévia da inflação divulgada pelo IBGE. Sua desaceleração significa que os preços aumentaram, mas em ritmo menor do que o visto no mesmo período do mês anterior.

Com isso, nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,35%, abaixo dos 4,45% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2023, a taxa foi de 0,28%.

Segundo o IBGE, oito dos nove grupos pesquisados registraram aumento de preços.

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O grupo com maior alta foi o de Transportes, com uma variação de 0,83% em relação ao mês anterior.
Apenas o grupo de Alimentação e Bebidas registrou queda percentual, de 0,80%, sendo o segundo mês seguido em que os preços caem.

Os combustíveis, novamente, aparecem como os vilões no setor de Transportes. A gasolina subiu 3,33%, o Etanol, 5,81%, o gás veicular, 1,31%, e o óleo diesel, 0,85%. Por outro lado,as passagens aéreas registraram queda nos preços (-4,63%).

A queda vista no grupo de Alimentação e Bebidas foi influenciada, principalmente, pela diminuição dos custos da alimentação no domicílio, que caiu 1,30%. Tal resultado foi gerado pelas quedas do tomate (-26,59%), da cenoura (-25,06%), da batata-inglesa (-13,13%) e da cebola (-11,22%).

Já a alimentação fora do domicílio, por outro lado, acelerou em relação ao mês de julho (0,25%), em virtude das altas mais intensas do lanche (de 0,24% em julho para 0,76% em agosto) e da refeição (0,23% em julho para 0,37% em agosto).

No grupo Habitação, o destaque dentre os aumentos vai para o gás de botijão, que subiu 1,93%. Já dentre as quedas de preços, o destaque vai para a conta de energia elétrica, que caiu 0,42% em agosto devido ao retorno da bandeira tarifária verde.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de julho a 14 de agosto de 2024 e comparados com aqueles vigentes de 15 de junho a 15 de julho de 2024. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.

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