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RIO BRANCO

ECONOMIA

Setor de serviços vai perdendo fôlego no Estado do Acre

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Em outubro de 2021, o volume de serviços no Acre caiu 0,8% no Acre em comparação ao mês anterior. O índice, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, é o 8º pior resultado entre os Estados no período. A PMS de outubro foi divulgada nesta terça-feira (14).

Em setembro o setor de serviços registrou queda de 4,8% no Acre. Ou seja: apesar dos avanços em meio à pandemia esse segmento perde fôlego neste final de ano.

No Brasil o indicador caiu 1,2% frente a setembro, na série com ajuste sazonal, acumulando uma queda de 1,9% nos dois últimos meses. Essa perda não elimina o ganho do período abril-agosto de 2021 (6,2%), mas reduz o distanciamento com relação ao nível pré-pandemia. Em outubro, o setor de serviços estava 2,1% acima do patamar de fevereiro de 2020.

Para o Acre, o resultado é positivo quando se compara com o mesmo mês do ano passado. Em 12 meses, o indicador subiu 19,1%,o que mantém o setor de serviços em patamar de boa recuperação frente a outros segmentos.

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Na série sem ajuste sazonal, no confronto com outubro de 2020, o volume de serviços avançou 7,5%, a oitava taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano, o volume de serviços avançou 11,0% frente a igual período de 2020. O acumulado nos últimos doze meses passou de 6,8% em setembro para 8,2% em outubro de 2021, mantendo a trajetória ascendente iniciada em fevereiro de 2021 (-8,6%) e alcançando a maior taxa da série histórica, iniciada em dezembro de 2012.

O recuo de 1,2% do volume de serviços de setembro para outubro foi acompanhado por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para serviços de informação e comunicação (-1,6%) e de outros serviços (-6,7%). As demais quedas vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,8%) e de transportes (-0,3%). Já a única taxa positiva do mês ficou com serviços prestados às famílias, que subiram 2,7% em outubro, seu sétimo avanço consecutivo, período em que acumularam alta de 57,3%.

O índice de média móvel trimestral caiu 0,5% no trimestre encerrado em outubro de 2021 frente ao nível do mês anterior, interrompendo a trajetória predominantemente ascendente iniciada em julho de 2020. Entre os setores, quatro das cinco atividades tiveram quedas neste mês: outros serviços (-3,5%); serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%); transportes (-0,5%); e informação e comunicação (-0,4%). Por outro lado, os serviços prestados às famílias (2,8%) permanecem com comportamento positivo desde junho de 2021.

Na comparação com outubro de 2020, o volume de serviços, ao avançar 7,5%, registrou a oitava taxa positiva seguida. O resultado deste mês trouxe expansão em quatro das cinco atividades e crescimento em 64,5% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (9,9%) e o de serviços de informação e comunicação (6,5%) exerceram as principais contribuições positivas sobre o volume de serviços, impulsionados pelo aumento de receita das empresas de transporte rodoviário de cargas; transporte aéreo de passageiros; gestão de portos e terminais; rodoviário coletivo de passageiros; e navegação de apoio marítimo e portuário, no primeiro setor; e de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; outras atividades de telecomunicações; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; consultoria em tecnologia da informação; desenvolvimento de softwares sob encomenda; e atividades de TV aberta, no último.

Os demais avanços vieram de serviços prestados às famílias (26,4%) e de profissionais, administrativos e complementares (4,7%), que apresentaram incrementos de receita em hotéis; restaurantes; e serviços de bufê, no primeiro ramo; e em serviços de engenharia; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; limpeza geral; atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia; atividades jurídicas; locação de automóveis; e aluguel de máquinas e equipamentos, no último.

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Em contrapartida, a única taxa negativa na comparação com outubro de 2020 veio do setor de outros serviços (-6,1%), pressionado, sobretudo, pela menor receita auferida pelas empresas de corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; de atividades de pós-colheita; e de reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos.

No acumulado do ano, o setor de serviços cresceu 11,0%, com altas em todas as cinco atividades e em quase três quartos (73,5%) dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, as contribuições positivas mais importantes ficaram com transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,2%) e informação e comunicação (9,2%). Os demais avanços vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (7,5%); de serviços prestados às famílias (17,6%); e de outros serviços (7,0%). (Com IBGE).

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