Ailton Oliveira rebate PT e afirma que facções criminosas no Acre surgiram com a FPA

Em resposta às declarações do presidente do PT, Daniel Zen, que atribuiu as ameaças ao prefeito reeleito Tião Bocalom (PL) a supostos “acordos políticos não cumpridos”, o Assessor Especial de Comunicação da Prefeitura de Rio Branco, Ailton Oliveira, fez duras críticas ao partido nesta quarta-feira (16).

Oliveira afirmou que Bocalom, com 71 anos de vida pública, jamais pactuou com atividades ilícitas ou facções criminosas. Ele destacou o caráter e a honra incontestes do prefeito, tanto no Acre quanto no Paraná, onde nasceu e trabalhou como professor e vereador.

Ailton classificou as declarações de Zen como “insanas e descabidas”, argumentando que o PT “em nada orgulha ou somou ao nosso país”. Ele atribuiu o surgimento das facções criminosas no Acre na década de 90 à criação da Frente Popular do Acre (FPA), alegando que a falta de investimentos em infância e juventude contribuiu para o problema.

“Dados recentes do sistema prisional brasileiro apontam que mais de 80% da população carcerária no país tem entre 25 e 35 anos. Essa mesma população carcerária que hoje abarrota os presídios, deveria no passado estar ingressando no jardim da infância”, pontuou Oliveira.

Ele também criticou as declarações de Zen contra Bocalom, que, segundo Ailton, sempre se pautou na lisura de suas ações. “Seu principal lema desde que foi eleito em 2021 é ‘Disciplina para Gastar Bem o Dinheiro Público; Disciplina para Atender Bem ao Público; Disciplina para Trabalhar com Resultados e Principalmente Disciplina para não Roubar’. Coisa que o Partido dos Trabalhadores (PT), parece desconhecer tais sinônimos”, finalizou.

A resposta de Ailton intensifica a disputa política no Acre, com acusações e contra-acusações entre PT e a gestão de Bocalom. O caso levanta a questão da responsabilidade pela criminalidade no estado e o papel da política na prevenção e combate à violência.