ENTRETENIMENTO
Camarotti e Magnoli discutem ao vivo na GloboNews, e internautas comentam: ‘O clima esquentou’
Quem assistia ao Em Pauta, na GloboNews, nesta segunda-feira, 27, se surpreendeu com uma discussão que escalou rapidamente entre os jornalistas Gerson Camarotti e Demétrio Magnoli. No momento do desentendimento, eles analisavam a indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Bastaram poucos minutos para que o trecho da discussão fosse parar nas redes sociais. Diversos perfis no X (antigo Twitter) compartilharam o atrito. “O clima esquentou”, escreveu um usuário.
Tudo começou quando, enquanto Camarotti falava sobre as qualificações de Dino para ocupar uma cadeira no Supremo, Magnoli sorriu e disse que a indicação do presidente Lula (PT) não era por “notório saber”. “Cargo não é notório saber, Camarotti. Cargo é indicação política”, disse.
Camarotti não gostou da interrupção e respondeu ironicamente: “Você desconsiderar, com todo o seu olhar alegre, desconsiderar… você está rindo.” Magnoli respondeu dizendo que não estava com “olhar alegre”.
A sequência da discussão foi marcada por um falando por cima do outro, até que o apresentador Marcelo Cosme os interrompeu e pediu para que cada um opinasse de forma ordenada. Ainda trocando farpas, os dois deixaram seus argumentos.
“Veja, Camarotti. Um cargo de indicação política é um cargo de indicação política, um cargo por notório saber é outra coisa. Um cargo de indicação política se dá por alinhamento político, se dá pelo fato de se compartilhar uma certa visão política e não há nenhum preconceito meu contra alguma indicação política. Eu estou apenas distinguindo o notório saber do fato de que o Flávio Dino faz parte de uma coalisão partidária junto com o Lula”, Magnoli explicou o seu ponto de vista.
Camarotti não concordou com o colega e rebateu: “Demétrio, você está desconsiderando algo fundamental. Ele [Dino] implementou o Conselho Nacional de Justiça através do que você desconsidera, do mestrado dele. Você está desconsiderando alguém que foi o primeiro da prova de um dos concursos, ou o concurso mais difícil da área jurídica, que é o de juiz federal. Então, se você quer, de fato, desconsiderar todo o trabalho dele, toda a vivência dele como juiz federal, como integrante da Comissão de Constituição de Justiça da Câmara, como ministro da Justiça, aí você quer desconsiderar.”