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ENTRETENIMENTO

Carlinhos de Jesus chora e descreve rotina na cadeira de rodas: ‘Como é que vou viver?’

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Carlinhos de Jesus descreve tratamento contra dores na perna Foto: Reprodução/TV Globo

O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus detalhou como tem sido o tratamento para enfrentar a doença autoimune que o levou a usar uma cadeira de rodas. O artista vem sentindo dores na perna direita e perdeu parte da força para andar.

Em junho deste ano, Carlinhos viajava com uma amiga pela cidade de Passo Fundo (RS), quando, de repente, não tinha condições de “colocar a perna no chão” sem sentir “fisgadas”. “Dava três, quatro passos, doía novamente. Fomos até um restaurante, sentei, almocei, voltei, mas a dor estava mais forte ainda”, disse ao podcast Isso é Fantástico, da jornalista Renata Capucci.

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“Comecei a sentir uma dor, não conseguia andar. Cheguei a cair. Fomos a um médico de quadril e ele recomendou a internação: era tanta dor que a medicação para eu dormir era morfina”, relatou, na entrevista divulgada neste domingo, 31.

De acordo com o artista, as dores são provocadas por uma doença autoimune que inflama e danifica a bainha de mielina, uma camada protetora dos nervos. Carlinhos também foi diagnosticado com uma inflamação nos quadris e tendinite nos glúteos. Ao Isso é Fantástico, ele contou que os primeiros sintomas começaram após a pandemia de Covid-19 e que, já nesta época, deixou de conseguir realizar alguns movimentos de dança.

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Mesmo com o diagnóstico e com a mudança em sua rotina, o dançarino foi convidado pelo Festival de Dança de Joinville para ministrar aulas, o que emocionou Carlinhos.

“A comissão do festival quer o Carlinhos de Jesus do jeito que ele estiver. Ele só não vem se ele não quiser, mas o festival quer ele aqui porque ele é uma autoridade. A presença dele é uma autoridade”, começou a descrever. “Quando ela falou isso, eu chorei. Eu jamais poderia imaginar que o Festival de Joinville dissesse isso”, contou ao podcast, em meio às lágrimas.

Para lidar com as dores, o tratamento pelo qual o artista passa, atualmente, inclui imunoterapia, musculação e exercícios funcionais.

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“É muito difícil. Quando penso nisso, eu fico muito mexido com isso. É uma coisa que está na minha cabeça. A minha cabeça é viver o hoje. Hoje eu tenho que viver dessa forma, com essa limitação. Mas quando eu penso no amanhã, quando eu desperto a cada dia, olhando para minha perna e tentando fazer os movimentos, os exercícios recomendados pelo fisioterapeuta… Aí é que eu começo a me apavorar. Como é que eu vou viver?”, descreve.

Ele garante, no entanto, que tem força de vontade para seguir enfrentando a doença. “Então, eu vou me adaptar. Hoje eu estou totalmente adaptado”, pontua.

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