Caso Ana Hickmann: Justiça extingue ação de divórcio após Alexandre Correa manifestar desistência

A Justiça de São Paulo determinou a extinção do processo de divórcio movido por Alexandre Correa, ex de Ana Hickmann, após o empresário declarar desistência na ação. A informação foi confirmada ao Terra pelo advogado do empresário, Enio Martins.

Ao Estadão, o representante de Correa havia dito que seu cliente teria desistido do processo, como sinal de “pacificação”.

“Após o Alexandre ganhar o direito de visitar o filho e a Ana perder o pedido de tratar o tema na Vara de violência doméstica, como gesto de um sinal de paz, de pacificação, ele realmente pediu a desistência do divórcio”;

Agora, a separação dos dois tramita pela ação que Ana Hickmann deu entrada, na Vara da Família de Itu.

O empresário foi autorizado a ver o filho por intermédio de terceiros, apesar da medida protetiva concedida para que ele não se aproxime de Ana Hickmann.

Ao Terra, a defesa de Alexandre havia confirmado que o empresário decidiu abrir mão da guarda compartilhada do filho e que seu desejo é de poder visitar o menino uma vez por semana e aos fins de semana, a cada 15 dias.

Relembre o caso

Ana Hickmann foi agredida pelo marido, o empresário Alexandre Correa, na casa do casal em Itu, no interior de São Paulo. Ela precisou ir até um hospital da cidade e teve o braço esquerdo imobilizado.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, a apresentadora conversava com o filho na cozinha quando o marido ouviu e não gostou do conteúdo. A discussão assustou o menino, que deixou o local. Alexandre teria empurrado Ana contra a parede e ameaçado dar cabeçadas na apresentadora.

Na tentativa de se desvencilhar do marido, a apresentadora buscou pegar o celular na mesa para pedir a ajuda. O empresário fechou a porta da cozinha, atingindo o braço de Ana, que acabou trancando o marido para fora do cômodo e chamou a polícia. Quando a Polícia Militar chegou, o empresário não estava mais em casa. À situação, a apresentadora negou medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.

Ana procurou por conta própria o hospital e foi atendida por um ortopedista. O braço esquerdo foi imobilizado por uma contusão no cotovelo. Em nota, ela confirmou a briga, mas não citou a agressão.