“Choque e revolta”: ativista Germano Marino pede calma e responsabilidade após morte de Moisés Alencastro

RIO BRANCO, ACRE — A morte de Moisés Alencastro, colunista social e servidor do Ministério Público do Acre (MPAC), descoberta nesta segunda-feira (22), provocou forte comoção nas redes sociais. Entre as manifestações, destacou-se a nota do ativista de direitos humanos LGBTQIA+ Germano Marino, que expressou sentimentos de choque e revolta, mas pediu calma e responsabilidade enquanto as investigações estão em andamento.

“Sabemos que o choque, a tristeza e a revolta tomam conta de todos nós. Moisés era uma pessoa querida, presente, e sua partida nos deixa profundamente abalados”, escreveu Germano, ressaltando o impacto emocional da perda do amigo. Ele informou que perícias e autoridades competentes já estão atuando para esclarecer as circunstâncias da morte, e fez um apelo para evitar especulações que possam aumentar a dor dos familiares, amigos e da comunidade.

“Justamente por isso, pedimos compreensão e responsabilidade para que aguardemos os resultados das análises e da investigação em curso”, afirmou o ativista. Ele reforçou que, neste momento difícil, o que importa é o respeito, o silêncio solidário, a oração para quem crê e o acolhimento mútuo entre todos.

Ao final da mensagem, Germano lamentou a forma como Moisés partiu e o vazio que sua ausência deixa: “Moisés não merecia partir dessa forma, e sua ausência deixa um vazio imenso. Que possamos honrar sua memória com dignidade, empatia e união”. Apesar da consternação, ele afirmou manter a confiança de que a verdade será revelada.

Confira a nota completa:

Queridos e queridas amigas, Neste momento de profunda dor e consternação, com todo respeito, que possamos manter a calma e a serenidade. Ainda não temos informações completas sobre a morte do nosso querido amigo Moisés Alencastro.

A perícia e as autoridades competentes iá estão atuando, empenhadas em apurar todos os fatos e esclarecer as circunstâncias dessa perda tão triste e inesperada.

Sabemos que o choque, a tristeza e a revolta tomam conta de todos nós. Moisés era uma pessoa querida, presente, e sua partida nos deixa profundamente abalados.

Justamente por isso, pedimos compreensão e responsabilidade para que aguardemos os resultados das análises e da investigação em curso, evitanda especulações que possam aumentar ainda mais a dor de familiares, amigos e de toda a comunidade.

No tempo devido, as informações oficiais serão divulgadas, e todos nós teremos conhecimento do que realmente aconteceu. Hoje, o que nos cabe é o respeito, o silêncio solidário, a oração para quem crê e o acolhimento mútuo.

Moisés não merecia partir dessa forma, e sua ausência deixa um vazio imenso. Que possamos honrar sua memória com dignidade, empatia e união neste momento tão difícil. Seguimos juntos, consternados, mas confiantes de que a verdade será esclarecida.

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