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ENTRETENIMENTO

Cissa Guimarães diz que PMs cobraram R$ 10 mil para ajudar envolvidos na morte de seu filho

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Cissa Guimarães falou sobre a decisão judicial que mandou de volta à prisão os dois condenados pela morte de seu filho Rafael Mascarenhas, em 2010, após um atropelamento no Rio de Janeiro. Nesta semana Justiça do Rio determinou o retorno à prisão de Rafael de Souza Bussamra e Roberto Bussamra, responsáveis pela morte de Rafael.

“Treze anos não são 13 dias. É um alívio a justiça ser feita. E, vencer essa batalha, que eu acho que já tinha que ser vencida há tanto tempo… Mas eu nunca desisti, nunca mesmo”, disse em entrevista ao Fantástico, exibida neste domingo, 3. Cissa considera  a condenação uma forma de “dignificar a vida de Rafael e honrar a sua memória”.

A atriz ainda lembrou que Roberto Bussamra tentou subornar dois policiais e negociou R$ 10 mil para que eles ajudassem a adulterar a cena do atropelamento.

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“O cara corrompeu os policiais por R$ 1.000 para depois, no dia seguinte dar mais R$ 9 mil, porque os [agentes] queriam R$ 10 mil. Esses policiais saíram da corporação, mas, meu Deus do céu, enquanto isso estava sendo discutido, quanto dinheiro era para ser dado, tinha uma pessoa morrendo”, desabafou.

Relembre o caso

– Morto aos 18 anos: O filho de Cissa Guimarães e do músico Raul Mascarenhas, Rafael Mascarenhas, morreu em 20 de julho de 2010. Ele tinha 18 anos.

– Racha em túnel interditado: Rafael andava de skate com amigos no Túnel Acústico, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. A pista estava fechada para manutenção quando ele foi atingido pelo carro de Rafael Bussamra, que participava de um racha.

– Tentativa de suborno: O motorista fugiu do local sem prestar socorro. O pai do motorista, Roberto Bussamra, tentou subornar policiais para livrar o filho do crime.

– Condenação: Em 2015, Rafael Bussamra foi condenado a 7 anos de prisão em regime fechado e a mais 5 anos e 9 meses em semiaberto. Já Roberto Bussamra foi condenado a 8 anos em regime fechado e a 9 meses em semiaberto.

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– Redução de pena: Em 2016, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro reduziu a pena de Rafael para 3 anos e 6 meses de detenção em regime semiaberto, acrescida da suspensão da habilitação para dirigir pelo mesmo período. Já o tempo de reclusão de Roberto foi para 3 anos, 10 meses e 20 dias. As penas, no entanto, foram convertidas em prestação de serviços comunitários e limitação de fim de semana.

 

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