ENTRETENIMENTO
Eduardo Suplicy é diagnosticado com linfoma não Hodgkin; veja outros famosos com mesmo câncer
Depois que o deputado Eduardo Suplicy, parlamentar mais votado da Assembleia Legislativa de São Paulo em 2022, anunciou nesta segunda-feira, 28, que foi diagnosticado com câncer linfático, internautas ficaram em dúvida sobre a dimensão da doença.
O linfoma é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, parte fundamental do sistema imunológico e circulatório. Ao contrário da leucemia, que se desenvolve na medula óssea, o linfoma afeta os gânglios linfáticos e outras estruturas relacionadas, como o timo e o baço. O sistema linfático é responsável por coletar e redistribuir a linfa, um líquido que contém linfócitos, células de defesa essenciais para combater infecções.
Existem dois tipos principais de linfomas: o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin. Este último é mais comum, com estimativas indicando 10.180 novos casos no Brasil em um único ano, que é o caso de Suplicy.
Os linfomas não-Hodgkin podem ser subdivididos em categorias baseadas no tipo de célula afetada (células B, T e NK) e na velocidade de progressão. Os linfomas de células B, que representam a maioria dos casos, variam em gravidade, desde aqueles de crescimento lento, que podem ser curáveis, até formas mais agressivas que exigem tratamento intensivo.
As opções de tratamento para linfomas incluem quimioterapia e radioterapia, sendo que muitos tipos de linfoma têm boas taxas de resposta ao tratamento, segundo o Instituto Oncoguia. Por exemplo, o linfoma difuso de grandes células B, que é um dos mais comuns, tem uma taxa de cura de mais de 50% após o tratamento.
Eduardo Suplicy informou que iniciou tratamento imunoquimioterápico na capital paulista. Ele já completou 4 das 6 aplicações do ciclo de tratamento e tem apresentado bons resultados. Assim como ele, outras figuras públicas já tiveram que enfrentar a doença antes. Veja algumas: