Em Busca de Respostas: Blogueiras investigadas questionam legalidade da publicidade do Jogo do Tigrinho em Rio Branco

As blogueiras sob investigação na Operação Jackpot, que busca investigar a divulgação de jogos de azar e rifas ilegais, estão recorrendo às redes sociais para solicitar uma resposta do Ministério Público do Acre em relação à legalidade das divulgações envolvendo o Jogo do Tigrinho.

Damaris Souza, uma das influenciadoras investigadas, argumenta que as ações sob escrutínio não configuram crime passível de imputação. Ela expressa frustração com os danos emocionais, financeiros e morais sofridos durante a investigação, enfatizando a necessidade de esclarecimento por parte do Ministério Público. Damaris defende sua idoneidade como empresária e destaca a importância da devolução de seus bens, sustentando que a situação requer uma resolução justa.

Natacha Silva, outra figura central na operação, reflete sua indignação em relação à repercussão do caso em suas redes sociais. Com respaldo de um advogado, ela defende a prática de divulgação do Jogo do Tigrinho com base na ausência de proibição explícita nas leis brasileiras. Natacha desabafa sobre o constrangimento e a perda de bens durante a abordagem policial, argumentando que sempre agiu de forma consciente e transparente em suas ações.

O delegado Pedro Paulo Buzolin, em declaração durante a operação, alertou para o potencial risco subjacente à participação nos jogos promovidos pelos investigados. Ele salienta a possibilidade de manipulação das plataformas de jogo, abrindo a discussão sobre a transparência e a equidade nas oportunidades de lucro para os participantes.

A controvérsia em torno da Operação Jackpot destaca a complexidade das leis que regem a publicidade dos jogos de azar e ressalta a importância do diálogo entre as partes envolvidas para esclarecer e resolver as questões pertinentes de forma equitativa e transparente.