ENTRETENIMENTO
Filha de Ana Maria Braga é criticada por construir casarão com dinheiro da mãe
Mariana Maffeis, de 41 anos, filha de Ana Maria Braga, foi criticada nos últimos dias após mostrar detalhes da casa que está construindo em Botucatu, no interior de São Paulo.
Em carta aberta compartilhada, Mariana Maffeis agradeceu a Ana Maria Braga por financiar o projeto da casa que tanto sonha para morar com seu marido, o colombiano Badarik González, e os quatros filhos.
“Quantos sonhos cabem dentro de nós? Sei que a estrada vai além do que se vê. Já não é obra, e sim casa nova. Tudo convida para estarmos e curtirmos brincadeiras. Onde estarão os móveis, livros, piano… Viva minha mãe por acreditar e apoiar cada loucura minha. Obrigada, universo, por me proporcionar tanto”, disse a herdeira da apresentadora da Globo, em uma realizada em seu perfil no Instagram.
No feed de comentários, seguidores criticaram Mariana por usar o dinheiro da mãe na construção.
“Como é bom ser filha da Ana Maria Braga”, comentou uma usuária da rede social, que recebeu uma resposta de Maffeis. “Não tenho outra referência por enquanto, pois ela é minha mãe nesta encarnação. Espero que não seja um sarcasmo o seu manifesto”, disse ela.
“Diga que você tem uma mansão, sem dizer que você tem uma mansão”, ironizou outra seguidora, que também ganhou resposta de Mariana. “Estou apenas compartilhando para os que me pediram para saber mais. Você está certa. É uma casona. Mais do que eu pensava que seria. Sou grata”, apontou.
Entre as críticas teve até uma seguidora que acusou Mariana Maffeis de fazer ‘cosplay de pobre’. “Fingir que não é rica deve dar um trabalhão”, debochou mais uma. “Muito pelo contrário. Não tenho que fingir, somente viver. Não preciso da tua preocupação comigo, então pode voltar à tua programação normal da tua vida mesmo. Passar bem”, retrucou a herdeira.
O casal está construindo a ‘casa dos sonhos’ sob os príncipios da Vastu Shastra, modelo de arquitetura holística considerada a mais antiga do mundo. Com base na técnica indiana, tudo é produzido de forma natural e à mão. Os tijolos, por exemplo, são fabricados em um canteiro de obras improvisado na propriedade, bem como outros materiais.
“Fizemos adobes assentados, tijolos em terra crua e secos ao sol ou em sombra, feitos no terreiro da obra. Fizemos um grande lote no início e repetimos recentemente para fechar as últimas paredes projetadas para serem feitas com esse material: banheiros, algumas paredes dos quartos e o fechamento das abóbodas da área íntima. Algumas paredes serão rebocadas com reboco natural, terra e cal, outras apenas tingidas com o cal. As outras paredes, essas rosadas, feitas também com terra crua, areia e cimento a 10%, na técnica de taipa de pilão, são piladas em forma e já desenformadas assim prontas. A terra crua promete dar à casa o conforto térmico da frescura no verão e a ‘quentura’ no inverno”, disse ela, em junho.
Segundo Mariana Maffeis, o projeto foi pensado para ser ‘uma casa 100% lixo zero’. Porém, eles estão enfrentando dificuldades com isso no processo. Entre as soluções, eles aderem sempre a mais natural.
“Além do uso da terra crua, investimos numa cisterna de captação de água de chuva para uso nas latrinas, lavagem geral e lavagem de roupas. Não conseguimos ir muito além, pois o peso das abóbodas, feitas em tijolo comum de olaria, requereram bastante cimento para a estrutura da casa e fechamento do telhado. Procuramos reduzir produção de entulho, mas não ficou em zero. Nunca acredite em tudo que lê pois eu nunca disse que a construção era sustentável ou coisa parecida. É a construção da nossa casa que saiu desse jeito nesse momento”.
Como é possível ver nos registros, a estrutura da casa já avançada e os cômodos se formaram. Até um fogão a lenha já foi instalado. A fase agora é de trabalhar os detalhes, como colocar vitrôs, portas e afins.
“A cada novo dia estamos mais próximos de morarmos na nossa nova casa em que habitaremos por bons e longos anos. Será morada não somente nossa, mas também de toda bem-aventurança na terra, pois sabemos dos privilégios que nos foram concedidos e sabemos valorizar o essencial à vida humana. Que venham muitas receitas em nosso fogão, brincadeiras em cima de onde der pra trepar, correr, pular. Essa casa está sendo feita pra vocês crianças amadas, que sabem dar valor a cada pedra sobre pedra. Sejamos todos felizes e prósperos”, continuou Mariana.