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ENTRETENIMENTO

Funcionário da Record conta experiência em avião que caiu: “Barulhos”

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Muitas pessoas se sentiram tocadas com o acidente aéreo em Vinhedo, São Paulo, que matou 62 pessoas — 58 passageiros e 4 tripulantes, principalmente aquelas que já tiveram alguma experiência com a aeronave que caiu. E um desses passageiros foi Gilson Silveira, gerente nacional de comunicação da Record, que esteve no avião da VoePass há 2 semanas.

Em um bate-papo exclusivo com a Coluna Fábia Oliveira, o funcionário da emissora revelou sua experiência tensa com a empresa aérea, relatou alguns problemas que teve durante o voo de Juiz de Fora (MG) para São Paulo (SP) e ainda descreveu como se sentiu ao perceber que a aeronave era a mesma em que esteve.

“O voo começou com um pouco de atraso porque o ar-condicionado não estava funcionando. Passou a funcionar só na metade do voo. O piloto na aterrisagem pediu desculpas pelo problema no ar-condicionado”, detalhou ele, antes de completar:

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“Na decolagem e no pouso, a aeronave tinha uns barulhos estranhos, mas achei que era normal. Toda compra da minha passagem foi pela Latam. O site da VoePass é horrível até mesmo pra fazer check-in”, reclamou ele, que já tinha feito outras viagens nesse modelo de avião.

Questionado se teve medo durante o voo, Gilson Silveira assumi: “O medo normal de voo”.

Em seguida, o gerente nacional de comunicação da Record, lembrou sua reação ao perceber que a aeronave envolvida no acidente fatal de sexta-feira (9/9) era a mesma em que esteve.

“Pela tragédia e por acompanhar as notícias, o coração já fica apertado. Quando vi a foto do avião com o prefixo, me deu uma sensação e sentimento que nunca tive na vida. Na hora, fiz uma oração e agradeci a Deus pelo livramento”, recordou.

Sobre voltar a viajar com a VoePass, o funcionário da emissora revelou: “Vou pensar mil vezes antes de comprar passagens que tenha essa aeronave como transporte”, disse.

No stories do Instagram, Gilson Silveira publicou uma foto do avião: “Que Deus conforte as famílias e guarde as vítimas. Há duas semanas eu viajei no mesmo avião”, escreveu ele na legenda.

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Web resgata “premonição” de Key Alves

Em meio à notícia da tragédia aérea, que deixou 62 mortos em Vinhedo, São Paulo, internautas resgataram uma “premonição” feita por Key Alves, uma semana atrás. Assim que o acidente foi anunciado, usuários do Twitter recordaram uma postagem da jogadora de vôlei e ex-BBB.

No último dia 3, ela escreveu: “Tive um sonho muito esquisito hoje com queda de avião e muitos chinelos vermelhos. O que será que significa? Sensação estranha!!! Vocês já tiveram isso? Acordei chorando”, desabafou ela.

Nos comentários, os seguidores da moça comentaram a situação: “Completamente assustado, meu Deus”, postou um. “O mais bizarro: o povo paraense é conhecido como pé vermelho. 😨”, comparou outro, sobre a referência dos chinelos. “Que horror> E hoje acontece isso 🥺”, afirmou um terceiro. “Um sonho que foi um aviso que iria cair. E caiu de verdade. Muitos não acreditam em sonho, mas tá aí a prova que não é brincadeira, não é mentira. Caiu o avião com 62 mortos 😢”, analisou mais um.

MC Hariel se recusou a viajar pela VoePass

A internet foi invadida, na sexta-feira (9/8), pela notícia da queda de uma aeronave da VoePass, que matou 62 pessoas — 4 tripulantes e 58 passageiros, em Vinhedo, São Paulo. E como a web não perde tempo, imediatamente recuperaram um vídeo no qual MC Hariel detona a empresa aérea e se recusa a entrar em um voo.

“Não é nada com os funcionários, mas com essa empresa filha da p*ta. VoePass é… eu queria voar, mas não dá com essa porr*. Olha o avião como está, caindo aos pedaços. Sei nem como eu quis voar com essa porr*. A gente veio trabalhar. Não quero nem ficar perto [do avião]”, disparou o funkeiro.

Em seguida, o cantor desabafou: “Nós quase morremos hoje. Já quase morri ontem na estrada, o carro quase capotou. Agora, quase morro de novo. O bagulho não está da hora, não. Era para eu ter ido para [Fenando de] Noronha. Estou desde às 6h na rua sem comer nada”, reclamou.

No Twitter, os internautas comentaram a coincidência: “E o MC Hariel que já se recusou a voar no avião da VoePass, mesma empresa do acidente de hoje”, apontou um. “Esse avião que caiu em vinhedo não é o mesmo que um dia o MC Hariel não quis voar por achar inseguro?”, questionou outro.

Youtuber fez alerta sobre os riscos

A queda de um avião com 62 pessoas — 4 tripulantes e 58 passageiros, em Vinhedo, São Paulo, deixou muitas pessoas em choque na tarde desta sexta-feira (9/8). Mas outra coisa que tem chamado a atenção de alguns internautas também é um vídeo do youtuber Lucas Estevam, que tem um canal chamado Estevam Pelo Mundo, sobre a segurança da aeronave modelo ATR-72, da empresa Passaredo (atual VoePass).

“O perigo de voar no ATR 72 da VoePass – antiga PASSAREDO – é seguro ou perigoso? Vou mostrar para vocês como é voar pela VoePass, antiga Passaredo, ou Passamedo”, diz o rapaz na gravação, postada no YouTube.

Logo o início da gravação, Lucas Estevam fala sobre as tragédicas envolvendo a empresa aérea: “Quantas pessoas já morreram e quantos acidentes fatais já tivemos com a VoePass, a antiga Passaredo? Tô embarcando agora e vou contar pra vocês como é voar com essa companhia aérea, que hoje é a mais antiga do Brasil”, apontou.

Em outro momento, ele explicou: “A proposta é fazer um deslocamento rápido, aviação regional mesmo. Como o avião é muito, muito pequeno, o tempo para limpar é menor, para desembarcar e embarcar é menor. Por isso, não faria sentido eles operarem com aviões grandes aqui”, afirmou.

Após saber da notícia da queda da aeronave, o youtuber fez postagens no Instagram e disse estar em choque com tudo o que aconteceu.

“Gente, eu tô no chão com o acidente da Voepass. Eu acabei de postar um stories, todo feliz, e acabei de descobrir que caiu um avião da Voepass na minha cidade. Gente, tô muito triste, eu fiz um vídeo há uns 10, 11 dias, sobre a Voepass, explicando se era perigoso ou não voar, sobre a segurança, acidentes… E eu tô em choque”, descreveu.

Não houve sobreviventes

Um avião da companhia aérea VoePass, antiga Passaredo, caiu em uma área residencial, na tarde desta sexta-feira (9/8), em Vinhedo, no interior de São Paulo. A aeronave saiu de Cascavel, no Paraná, às 11h58, e tinha como destino o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

No avião estavam 58 passageiros e 4 tripulantes. As 62 pessoas que estavam na aeronave morreram, de acordo com a Prefeitura de Vinhedo.

Sete viaturas da equipe de Bombeiros foram acionadas para o local. Segundo informações iniciais, trata-se de uma aeronave turboélice com 73 assentos, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A aeronave estava prevista para pousar às 13h50 no aeroporto de Guarulhos. De acordo com os bombeiros, o avião caiu na Rua Cristã de Galo, 79, em um condomínio fechado. Ninguém em solo teria sido atingido, segundo informações preliminares.

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que, por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foi acionada para atuar na ocorrência da queda do avião.

Os investigadores do Cenipa e do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) se encaminharam para realizar a ação inicial da ocorrência.

A Superintendência da Polícia Técnico-Científica e as Polícias Civil e Militar estão mobilizadas no resgate das vítimas. Equipes do Instituto Médico Legal (IML) e os responsáveis pelo recolhimento de corpos também foram encaminhadas para reforço nos trabalhos.

As equipes do Hospital das Clínicas da Unicamp e o Hospital Estadual de Sumaré estão preparadas para o atendimento de eventuais pacientes que forem encaminhados. Os corpos devem ser encaminhados para o IML de Campinas.

VoePass se manifesta sobre acidente

A VoePass se manifestou sobre o acidente desta sexta-feira. Em nota, a companhia “acionou todos os meios para apoiar os envolvidos. Ainda não há ainda confirmação de como ocorreu o acidente e nem da situação atual das pessoas que estavam a bordo”.

A gestão do Aeroporto Regional de Cascavel informou, em nota, que aguarda informações da companhia aérea “que, no momento, é o único órgão que detém informações oficiais”.

“Uma operação padrão de emergência regida pela equipe do Aeroporto está em curso para entrar em contato com as famílias de possíveis vítimas”.

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