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ENTRETENIMENTO

Fuzuê é latina e vibrante: Diretor usa ‘preparação ativa’ para fisgar e voar

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Fuzuê estreia nesta segunda (14) com a premissa de levar muito alto-astral à faixa das 19h da Globo. Tudo na novela foi pensado para alegrar quem está em casa: da abertura, com cores vibrantes, aos perfis dos personagens. Luna (Giovana Cordeiro), por exemplo, é uma mocinha tipicamente latina. Já a vilã Preciosa (Marina Ruy Barbosa) traz um frescor em meio ao caldeirão de tipos populares e excêntricos da história.

O folhetim marca a estreia de Gustavo Reiz na emissora e conta com direção artística de Fabricio Mamberti, líder considerado “gente boa” nos bastidores. Ele afirma que o maior desafio foi equilibrar todos os conceitos visuais que criou com sua equipe.

“A gente já consegue entender qual é a proposta de cada personagem e como esse equilíbrio está interessante. Então, é uma novela que trabalha muito a emoção e a comédia. A gente tem que acreditar em cada proposta, em cada trama. Eu acho que isso foi uma preocupação desde o início”, conta Mamberti.

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O diretor também entrega que não concluiu o trabalho de preparação do elenco. Fuzuê entra no ar com 24 capítulos gravados –a previsão é de que terá, ao todo, 173 episódios.

“Trabalhamos a preparação não apenas no início. É uma preparação que ficou ativa e ainda está ativa, porque entendemos que a implantação desses 24 capítulos é quando estamos aprendendo exatamente todos os altos e baixos e as potências de cada personagem. E, a partir daí, ficamos livres para o voo.”

Mamberti explica que o espírito festivo da trama estará presente no ar já a partir de sua abertura, cuja música Fuzuê foi uma encomenda de Reiz ao cantor Michel Teló para traduzir a linguagem da novela.

“Eu sempre fui fã de abertura, porque eu acho que abertura é um personagem importante da novela. Ela prepara o espírito do telespectador para aquilo que ele vai assistir. Às vezes, a novela é muito vibrante, mas a abertura não é tanto. Então, a minha intenção era fazer uma abertura alegre, dinâmica, que fosse uma peça que o público também gostasse de ver”, revela o autor.

Fuzuê: Tudo pode acontecer

O enredo de Fuzuê é calcado no gênero da comédia romântica, com algumas situações de drama e mistério. Sobretudo, é uma novela que tem muitas referências de outros folhetins. Há homenagens diretas, caso de um personagem que é um noveleiro e usa bordões de novelas o tempo todo.

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“De um modo geral, essas referências estão todas integradas de forma orgânica na trama, e o telespectador vai pescar uma ali e outra aqui. É uma novela para quem gosta de novela mesmo”, comenta Reiz.

Mamberti completa dizendo que se trata de uma saga com histórias muito diversas. “Por mais que a gente tenha a farsa, drama, emoção e aventura, a gente quis realmente trabalhar, desde o primeiro momento, que tudo fosse muito crível. Por mais que a história tenha várias viradas, é uma história que tem um desenho muito claro e objetivo.”

O folhetim tem como ponto de partida a caça ao tesouro da trupe de Preciosa, que tem indicações deixadas pelo pai dela de que existe uma fortuna nos alicerces da loja de departamentos Fuzuê.

Em contrapartida, Luna não sai de lá porque está atrás de pistas da mãe desaparecida, Maria Navalha (Olivia Aráujo). Luna e Preciosa são irmãs, mas a mocinha nem imagina isso, enquanto a ruiva fará de tudo para que ela nunca saiba do parentesco.

Nero (Edson Celulari), dono da Fuzuê, juntamente com sua família, estão entre os tipos mais caricatos da saga. Ele dará todo o apoio a Luna para achar a sua mãe. A jovem também se apaixonará por um herdeiro dele, Miguel (Nicolas Prattes). Logo, o empresário, que será boicotado por planos maquiavélicos de Preciosa, também vai se conectar com a mãe dela, Bebel (Lilia Cabral): os dois tiveram uma paixão avassaladora na juventude.

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