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ENTRETENIMENTO

‘Garçom, tem Pitú?’: marca que ganhou fama com ‘branquinha’ tem versão premium de R$ 260; conheça

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Montagem com fotos da cantora Laércia Dantas e da garrafa da Pitú Vitoriosa, vendida por R$ 260 Foto: Divulgação

Há 87 anos, eram fabricadas as primeiras garrafas da cachaça Pitú, na cidade de Vitória de Santo Antão, em Pernambuco. Hoje, a marca está consolidada não só no mercado, mas no imaginário do brasileiro. Ela voltou aos holofotes nas últimas semanas, com o hit da cantora Laércia Dantas, que viralizou nas redes sociais. Na introdução da música, Laércia pergunta: “Garçom, tem Pitú?”, e logo emenda uma sofrência.

Provavelmente, a Pitú a qual a cantora se refere é a “branquinha”, como é chamada a cachaça tradicional da marca. Mas, nessas muitas décadas no mercado, a Pitú inovou com muitos tipos de cachaça.

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A versão mais premium da bebida é a chamada Pitú Vitoriosa e custa R$ 260 uma garrafa de 750 ml. Ela foi produzida especialmente para o aniversário de 75 anos da marca, em 2013, e foi envelhecida por 5 anos em barris de carvalho francês e, em seguida, transferida para barris de carvalho americano, para o aprimoramento da qualidade de seu sabor e coloração.”

Quem quer elevar o nível da cachaça, mas nem tanto, pode investir em uma garrafa de Pitú Gold, que custa R$ 49. Na descrição, está que é uma aguardente 100% envelhecida, em barris de carvalho americano, onde permanece até atingir seu sabor inconfundível e sua coloração dourada. Ambas têm 39% de teor alcoólico.

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A Pitú Gold também é uma das versões da cachaça vendidas pela empresa no exterior, além da tradicional, que, por lá, é chamada de Silver. Em sites de bebidas estrangeiros, a Pitú Silver é encontrada por cerca de US$ 15 – o equivalente a R$ 80, na conversão atual.

A marca brasileira está presente em mais de 50 países, e é líder na venda de cachaças na Alemanha, Áustria, Espanha, Grécia, Suíça, Portugal, Canadá, México e Argentina.

História da Pitú

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Em 1938, os empresários Joel Cândido Carneiro, Severino Ferrer de Moraes e José Ferrer de Moraes se juntaram e empreenderam na fabricação de vinagre e bebidas, além do engarrafamento de aguardente de cana fornecido pelos engenhos locais, em Vitória de Santo Antão, interior de Pernambuco.

Em 1945, a empresa adquire o seu próprio engenho e começa a produzir sua própria aguardente de cana em destilaria. Eles importam novas máquinas e passam a industrializar o engarrafamento da bebida, passando a existir a Indústria de Aguardente Pitú.

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A partir daí, a produção não para de crescer. Nesse período, a Pitú ganha seu primeiro rótulo, desenhado pelo artista plástico Henrique da Holanda. Em 1970, a marca começa suas vendas internacionais, pela Alemanha.

Quatro anos depois, inaugurou a sua fábrica atual, às margens da BR 232, onde funciona até hoje, em Vitória de Santo Antão. O local, inclusive, é aberto à visitação.

Em 1980, ocorre a inovação das cachaças em lata e, a partir de 1998, começam a surgir os vários sabores de Pitú.

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