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ENTRETENIMENTO

Gilberto Gil e família entram com processo de danos morais contra padre que debochou de Preta Gil após sua morte

Publicado em

Gilberto Gil notifica padre investigado por intolerância religiosa após fala sobre Preta Gil Foto: Reprodução/Instagram

A família Gil vai processar o padre Danilo César, da Paróquia São José em Campina Grande (PB), após o religioso debochar de Preta Gil. A cantora morreu em julho de 2025, vítima de câncer, e as declarações do padre ocorreram logo após a sua partida.

O caso foi noticiado por Lauro Jardim, do jornal O Globo. Ao Terra, a equipe jurídica confirmou que a inicial está sendo protocolada na tarde desta segunda-feira, 13. Segundo o colunista, o caso tramita na Justiça do Rio de Janeiro e  a família Gil pede R$ 370 mil por danos morais.

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Além do pai, também estão na ação sua esposa, Flora Gil, os irmãos de Preta, Nara, Marília, Bela, Maria, Bem e José, e o neto, Francisco, filho da cantora. A família apontou, segundo o jornal, que as palavras do padre extrapolaram a liberdade de expressão, ferindo, assim, a imagem de Preta e de sua religiosidade.

O Terra procurou a Diocese de Campina Grande para se posicionar sobre o caso, mas ainda não obteve resposta. A defesa do padre não foi encontrada.

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Relembre o caso

Os comentários foram feitos durante uma homília do padre Danilo César no dia 27 de junho, em Areial. Durante sua fala, o sacerdote refletia sobre aqueles que faziam seus pedidos a Deus, mas, por algum motivo, não eram atendidos. Neste contexto, ele usou como exemplo Preta, que faleceu por complicações de um câncer.

“Eu peço saúde, mas não alcanço saúde, é porque Deus sabe o que faz, ele sabe o que é melhor para você, que a morte é melhor para você. Como é o nome do pai de Preta Gil? Gilberto Gil fez uma oração aos orixás, cadê esses orixás que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?”, disse.

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A fala foi vista como desrespeitosa com a morte de Preta e preconceituosa quanto às crenças dela, que era adepta do catolicismo e do candomblé.

Na época, o padre chegou a ser notificado extrajudicialmente para se retratar pública e formalmente pelos canais da instituição, em que a missa foi transmitida. Gil ressaltou que, até aquele momento, não havia uma manifestação pública ou comunicado com intuito de retratação a respeito das ofensas. Também foi pedida a apuração e a responsabilização eclesiástica do sacerdote.

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