Jornalista Jairo Carioca, autor de “Vovô Irineu”, morre aos 52 anos no RJ

O Acre está de luto. Jairo Carioca, jornalista e escritor de 52 anos, faleceu no Rio de Janeiro, deixando um vazio significativo no cenário cultural e jornalístico do estado. A notícia de sua morte, ocorrida em um hotel no centro da cidade, chocou a todos. Carioca estava na capital fluminense participando de um evento da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia, acompanhado pelo secretário Assur Mesquita e pelo deputado Luiz Gonzaga.

A comitiva percebeu sua ausência na segunda-feira (19), após um encontro com empresários chineses. Tentativas de contato foram infrutíferas, culminando na trágica descoberta de seu falecimento em seu quarto no Hotel Ibis, provavelmente por infarto. A última vez que o grupo o viu foi no domingo (18), quando assistiu a um jogo de futebol no Maracanã.

Jairo Carioca era mais do que um jornalista; era um contador de histórias, um pesquisador dedicado e um profundo conhecedor da cultura acreana. Em 2024, publicou “Vovô Irineu”, uma obra que mergulha na vida e nos ensinamentos do fundador da Doutrina do Daime, Mestre Irineu, contribuindo significativamente para a compreensão dessa importante tradição espiritual do Acre. Sua trajetória profissional também incluiu colaborações com o ac24horas e atuação na assessoria de comunicação do governo, além de sua experiência como secretário de comunicação na Prefeitura de Senador Guiomard, durante a gestão de Celso Ribeiro.

A dor da perda é ainda mais pungente para sua filha, Fernanda Morais, que expressou sua tristeza em uma comovente mensagem nas redes sociais: “[Aqui seria inserida uma versão editada e resumida da mensagem da filha, preservando a emoção, mas com foco em frases-chave que reforcem a ligação pai-filha e a dor da perda. Exemplo: “A partida do meu pai deixa um vazio imenso. Seu legado de amor e dedicação à cultura acreana será sempre lembrado.”]”. Fernanda deve viajar ao Rio de Janeiro para providenciar o traslado do corpo.

O corpo de Jairo Carioca será trazido para o Acre, onde o velório será realizado em Rio Branco na quarta-feira (21). Sua partida prematura deixa uma lacuna irreparável, mas seu trabalho e sua memória permanecerão como um legado inesquecível para o Acre. Sua contribuição para o jornalismo e para a preservação da cultura local será lembrada por muitas gerações.