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ENTRETENIMENTO

Lázaro Ramos escreve carta apaixonada para Taís Araújo e lembra momentos difíceis: ‘Não há como não amar’

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Lázaro Ramos escreve carta apaixonada para Taís Araújo e lembra momentos difíceis Foto: Reprodução/Instagram

Se Maria de Fátima nega carinho para a mãe em Vale Tudo, na vida real a intérprete de Raquel transborda amor. Dos 46 anos de vida, Taís Araújo já viveu 21 ao lado de Lázaro Ramos. Para aproveitar a data, o ator escreveu um texto apaixonado listando as qualidades da amada à revista Vogue, que estampou a artista na última capa.

Com o baiano, Taís tem inúmeras parcerias profissionais e uma trajetória pessoal que rendeu um casamento e dois filhos: João Vicente, de 14 anos, e Maria Antônia, de 10. Querido pelos fãs de televisão, o casal se conheceu justamente nos bastidores de uma novela. Foi quando viu Da Cor do Pecado, em 2004, que Lázaro se interessou pela atriz que fazia a protagonista, Preta.

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No texto, o ator relembrou o momento. “Diferente da maioria das pessoas, eu não conheci Taís pelo trabalho. Na época, não tive a oportunidade de assistir à novela Xica da Silva. Soube desse trabalho posteriormente, através das entrevistas que ela deu no período. Anos depois, trabalhando nos Estúdios Globo, nos conhecemos e, cortando um pouco a história que já é conhecida, nos apaixonamos”, iniciou.

O ator detalha a personalidade da amada na época. “A mulher pública não estava à frente da nossa relação. Estava à frente uma menina com o olhar apaixonado, que amava dançar, que não levava desaforo para casa, que era de um carinho extremo e que carregava em si uma meninice com sede de descobertas”, detalhou.

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Juntos, os dois contracenaram algumas vezes. Nas novelas, a parceria mais marcante foi em 2006, com Cobras & Lagartos. Enquanto Lázaro fazia o atrapalhado Foguinho, Taís vivia a vilã Ellen. O casal ainda protagonizou a série Mister Brau e o filme Medida Provisória, de 2022, dirigido pelo próprio ator.

Na carta enviada à Vogue, o ator escreveu sobre a parceria profissional: “Como diretor, encontrar com Taís em alguns trabalhos foi muito rico. Como marido, me reapaixono quando estou trabalhando com ela, porque a dedicação, a paixão e a entrega sempre estão ali presentes.”

Lázaro também relembrou o período em que a amada deu vida à Helena Marcondes, de Viver a Vida, em 2009. A personagem escrita por Manoel Carlos não foi bem recebida pelo público e a atriz enfrentou críticas.

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“Taís também é uma pessoa que dá a sensação de não ter medo de abismos, mesmo porque já enfrentou alguns. Como, por exemplo, quando protagonizou uma novela que foi publicamente um grande desafio. Ela enfrentou e sentiu. Taís se permite sentir, às vezes ela sabe que não precisa perder tempo com algumas coisas, mas ela se permite. E quando ela se permite sentir é porque logo, logo vai nascer uma nova Taís daquela situação”, explicou o baiano.

Ao fim do texto, o esposo de Taís Araújo se derreteu pela amada. “É muito bom ser parceiro de vida e de trabalho da Taís. Muito bom vê-la a cada trabalho se entregando e se prestando a vivências dos personagens de um jeito que a gente sempre descobre uma nova Taís. Esse é o diamante que ela oferece ao mundo, como atriz, cidadã e parceira. Conclusão: não há como não amar essa moça”, completou.

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Confira a carta completa

Em 2025, eu e Taís completamos 21 anos juntos. E é sempre curioso pensar que, nesse tempo todo de convivência, nós nos transformamos muito, o país se transformou, e que tudo isso também afetou a gente. A nossa profissão ganhou outros tamanhos, perspectivas, desafios e vivemos isso juntos. Em 21 anos, eu digo que ainda não conheço Taís por completo e isso é muito bom!

Taís tem alguns princípios que são naturais a ela, como a ética, a correção, a amorosidade, a espontaneidade, a impulsividade e a inteligência. Isso está presente em tudo que ela faz e em como ela conduz as relações com os amigos, com a família, com os profissionais que trabalham com ela e também como esposa e mãe… Mas, ao mesmo tempo, ela está sempre aberta a novas descobertas e aprendizados.

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Diferente da maioria das pessoas, eu não conheci Taís pelo trabalho. Na época, não tive a oportunidade de assistir à novela Xica da Silva. Soube desse trabalho posteriormente, através das entrevistas que ela deu no período. Anos depois, trabalhando nos Estúdios Globo, nos conhecemos e, cortando um pouco a história que já é conhecida, nos apaixonamos.

A mulher pública não estava à frente da nossa relação. Estava à frente uma menina com o olhar apaixonado, que amava dançar, que não levava desaforo para casa, que era de um carinho extremo e que carregava em si uma meninice com sede de descobertas. Essa sede vinha até mesmo por ela ter começado a trabalhar muito cedo e ter pulado algumas etapas das experiências de uma jovem adolescente e adulta.

Nesses tantos anos juntos, também vejo que Taís não se acomoda com nada, para o bem e para o mal. Se mete na vida de quem não pediu exatamente que ela se metesse – oferecendo solidariedade, conselhos, recursos, sendo presente – e, ao mesmo tempo, se alguém pede a ela um abraço, ela para o que está fazendo e dispõe do que ela considera ser o melhor, além do abraço pedido. Às vezes, uma injeção de ânimo, outras, um conselho, um impulso para a pessoa ter coragem de fazer alguma coisa…

Taís também é uma pessoa que dá a sensação de não ter medo de abismos, mesmo porque já enfrentou alguns. Como, por exemplo, quando protagonizou uma novela que foi publicamente um grande desafio. Ela enfrentou e sentiu. Taís se permite sentir, às vezes ela sabe que não precisa perder tempo com algumas coisas, mas ela se permite. E quando ela se permite sentir é porque logo, logo vai nascer uma nova Taís daquela situação.

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Eu vi isso acontecer várias vezes, na vida pessoal e no trabalho. A partir do momento que começamos a trabalhar juntos e eu pude conhecer o processo criativo dela, vi que, ao mesmo tempo que parece uma dispersão, ela tem uma capacidade de concentração imediata e um envolvimento no momento em que está fazendo a cena que é único. Poucas atrizes têm essa capacidade.

É muito bom ser parceiro de vida e de trabalho da Taís. Muito bom vê-la a cada trabalho se entregando e se prestando a vivências dos personagens de um jeito que a gente sempre descobre uma nova Taís. Esse é o diamante que ela oferece ao mundo, como atriz, cidadã e parceira. Conclusão: não há como não amar essa moça.

 

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