ENTRETENIMENTO
Leo Dias revela que tentou adotar bebê de Klara Castanho: ‘Juiz deu bronca danada em mim’
Leo Dias revelou no programa Fofocalizando do SBT que tentou adotar o bebê da atriz Klara Castanho. O “detalhe” foi compartilhado enquanto ele comentou a audiência em que foi testemunha de Klara Castanho na quinta-feira, 14. Dias foi indagado pelo juiz sobre como obteve informações referentes ao filho de Castanho, nascido após um episódio de estupro.
“Eu fui indagado pelo juiz sobre as informações que recebi. Ele queria saber quem tinha me passado a informação. Eu respondi que eu tenho direito a guardar a fonte – nós como jornalistas -, mas pressupõe-se que era alguém do hospital. Porque eu soube do nascimento da criança uma hora após o parto”, afirmou Dias.
Tentativa de adoção ilegal
Na audiência, Leo Dias revelou que um áudio de uma conversa que teve com Klara Castanho no dia do nascimento do bebê foi usado como prova. Após o juiz ouvir o áudio, advertiu o jornalista que ele incorria em crime por seu interesse em adotar a criança de Castanho de maneira ilegal. “Porque na ligação com a Klara, às 22h da noite, do dia 10 de maio, eu falo pra Klara: ‘Você quer me dar essa criança? Eu vou aí, eu pego essa criança e eu crio, eu adoto essa criança’. E aí o juiz deu uma bronca danada pra mim, dizendo que eu não poderia fazer isso fora da justiça”, contou Dias.
O colunista também falou sobre outro jornalista envolvido no caso, que ao ser indagado sobre sua fonte de informação, instruiu o juiz a consultar Leo Dias.
Processos de Klara Castanha
Vale lembrar que Klara Castanho também processa Leo Dias, a apresentadora Antonia Fontenelle e a influenciadora Adriana Kappaz, conhecida como Dri Paz, por exposição do caso de estupro e da adoção legal da criança.
A atriz já venceu uma ação judicial contra Fontenelle, que foi condenada a pagar uma indenização de R$ 50 mil por exposição pública indesejada, relacionada à revelação da gravidez resultante de estupro.
A bolsonarista Antonia Fontenelle, que pleiteou uma vaga de deputada federal pelo Rio de Janeiro, foi condenada por infringir a privacidade de Klara ao revelar publicamente a violência sexual sofrida pela atriz e a consequente entrega de seu bebê para adoção. A decisão foi proferida em junho pela juíza Flávia Viveiro de Castro, da 2ª Vara Cível da Barra, no Rio de Janeiro, mas ainda cabe recurso.
Lembre o caso
Klara foi obrigada a vir à publico revelar o que aconteceu após as publicações. Em junho do ano passado, ela publicou o que chamou de “o relato mais difícil da minha vida”, revelando que sofreu um estupro, engravidou e entregou o bebê para adoção. A confissão foi feita após a notícia se espalhar com exposição da atriz.
A defesa da atriz alegou que o Leo Dias injuriou a artista ao inferir “que Klara Castanho seria uma atriz ‘que vende uma imagem que todo mundo acha que é santinha’, que tem uma ‘história de trama’ e que o que ela fez é de ‘perder a fé na humanidade'”.
Fontenella foi ainda pior. “Ela não quis olhar para o rosto da criança”, afirmou a influencer bolsonarista no YouTube, classificando a história como “monstruosa” e crime. “Parir uma criança e não querer ver e mandar desovar para o acaso é crime, sim, só acha bonitinho essa história de adoção quem nunca foi em um abrigo, ademais quando se trata de uma criança negra. O nome disso é abandono de incapaz”, declarou.
Dri Paz seguiu na mesma linha, publicando na rede social Kwai um vídeo “imputando” o crime de abandono de incapaz a atriz. Ela teria afirmado que a jovem pagou para “sumirem com a criança”, o que configura difamação e calúnia.
Klara seguiu todos os trâmites e agiu de acordo com a lei para doar o filho fruto de estupro, e jamais pretendeu que o caso viesse à público.
Próxima audiência
A próxima audiência relativa a esse caso acontecerá no dia 28 de setembro.