Leo Lins chama Juliana Oliveira de ingrata e diz que ela sofreu ‘lavagem cerebral’

O comediante Leo Lins, de 42 anos, que trabalhou por anos no programa The Noite, veiculado pelo SBT, resolveu se pronunciar nesta sexta-feira, 18, sobre o suposto caso de assédio entre a produtora Juliana Oliveira e o jornalista Otávio Mesquita. Em vídeo de 10 minutos, ele negou que tenha faltado apoio para a produtora do programa.

“Todo mundo que tomou ciência disso [episódio de assédio] se colocou do lado dela [Juliana], sem a menor sombra de dúvida. O que o Otávio fez ali é uma coisa completamente sem noção. Acho até que se ela apenas falasse ‘olha, tem uma coisa que eu fiquei guardando comigo, eu quero tornar público que me senti assediada’, quem olhasse ia falar ‘é, realmente passou do ponto, houve um assédio'”, iniciou ele.

Segundo o comediante, ele se sentiu obrigado a falar sobre o assunto após Juliana Oliveira acusar Danilo Gentili, apresentador do programa, de não ajudá-la por ser “pobre e negra”, após ela informar que se sentiu violada por Otávio Mesquita no programa.

“O Danilo é um dos seres humanos mais incríveis que eu já pude conhecer na minha vida, uma pessoa de caráter ímpar, um sujeito honesto, justo, sincero, caridoso, empático, a lista vai longe […] Juliana, de fato, era uma pessoa pobre que vinha de uma classe social com dificuldades, mas ela ascendeu, melhorou de vida, se mudou, comprou casa, melhorou a vida dos pais. E aí eu vejo ela questionar se o Danilo ficou do lado dela e ainda trazer uma questão racial em pauta. Cara, não é possível, isso mostra o dano que uma lavagem cerebral e uma cegueira ideológica podem fazer”.

Nos minutos seguintes, Leo Lins fala sobre o quão ingrata Juliana foi em seu posicionamento, visto que Danilo Gentili lutou para que ela entrasse no programa, prestou todo apoio para que ela continuasse e ainda tentou ajudá-la fora da atração.

“Eu acho que talvez seja uma lavagem cerebral que fizeram nela. Ou talvez isso seja eu tentando acreditar no ser humano, talvez eu prefira acreditar que é isso do que saber, ou crer, que uma pessoa como a Juliana, por livre e espontânea vontade, trocou o apreço e o carinho que ela já teve pelo Danilo por desprezo e ingratidão dessa forma”.