ENTRETENIMENTO
Luana Piovani compartilha texto que chama Zezé di Camargo de agressor
Luana Piovani chamou Zezé Di Camargo de agressor após compartilhar um texto que detona o medo de Wanessa Camargo por Davi, no BBB 24. A publicação compartilhada pela atriz foi feita pela advogada Carla Vargas. As informações são do site metrópoles.
Vale lembrar que o atual namorado de Wanessa agrediu fisicamente Luana Piovani durante o namoro deles, ocorrido entre 2000 e 2002. Desde que a cantora foi para o reality, a atriz vem compartilhando diversos posts sobre Dado o classificando como ‘agressor’.
“Durante uma discussão com outros participantes, Davi se exaltou, gritou e xingou. Wanessa disse que estava assustada e que não gosta de quem se descontrola, de quem é raivoso. Essa fala é extremamente problemática vindo de uma mulher que se relaciona com um agressor na sua vida pessoal. Um homem que já agrediu diversas mulheres comprovadamente”, inicia o texto.
A advogada comparou a vida no BBB e a vida privada de Wanessa. “Talvez Wanessa sinta medo de uma potencial violência exatamente por saber o que ocorre quando um homem se ‘descontrola’. Talvez, por outro lado, ela viva uma relação de tranquilidade em sua vida privada, pois manipuladores fazem questão de em uma nova relação colocar esta mulher como sua salvadora”, explicou.
Carla citou uma possível manipulação por parte de Dado Dolabella sobre a cantora. “Ela pode acreditar que com ela é diferente, que ela o transformou. Importante, não cabe aqui qualquer julgamento pela conduta de Wanessa em sua vida pessoal, apenas a constatação de onde a manipulação pode chegar em uma relação amorosa. Merecem destaque duas observações”, disse.
“Mulher não é centro de reabilitação. Dado é um homem branco. Ainda, Wanessa é também filha de um agressor. Zezé violentou Zilu psicológica, moral e patrimonialmente. É impossível que isso não a atravesse de alguma forma”, declarou.
A advogada ainda contestou o medo de Wanessa de Davi, mesmo ele tendo atitudes positivas dentro do reality. “Por último, mas não menos importante (em verdade, este é o ponto fundamental), Davi é um homem negro e periférico. O estereótipo perfeito do homem raivoso e violento. Mesmo ele sendo em 99% do tempo uma pessoa prestativa, educada, que sabe cuidar de si e dos outros aos 21 anos de idade, apenas. Um cuidado que aos olhos da branquitude e pelo racismo estrutural colocam Davi num papel de servidão”, relatou.
Carla ainda opinou sobre a vida de Davi. “Não é visto como um menino e nem se enxerga como tal, pois provavelmente sua vida e sua pele o fizeram amadurecer muito cedo. Ser um menino, um moleque é privilégio de raça e de classe. Basta um deslize, uma demonstração de irresignação por se sentir injustiçado, julgado e sempre foco dos votos da casa e ele já oferece medo e insegurança”, escreveu.
A advogada citou também sobre os privilégios da “branquitude”, “Até mesmo para uma mulher que vive com um agressor de mulheres…branco. A branquitude precisa se pensar! E isso significa abrir mão de privilégios”, encerrou.