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ENTRETENIMENTO

Mansões de Clodovil acabaram em ruínas e seu último desejo não foi atendido

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No domingo (17), a morte de Clodovil Hernandes completou 15 anos. O apresentador e estilista cumpria o primeiro mandato como deputado federal quando foi vítima de um acidente vascular cerebral. Tinha 71 anos. Seu corpo está sepultado ao lado do caixão da mãe em jazigo no Cemitério do Morumbi, em São Paulo.

Na época, o artista recebia salário de R$ 16,5 mil como parlamentar. Dois imóveis compunham a maior parte de seu patrimônio. Um deles ficava na rua Perdigão, na Granja Viana, bairro de grandes propriedades em Cotia, na Grande São Paulo.

Em terreno de 1.370 m², o casarão acabou em péssimas condições pela falta de manutenção. Clodovil começou uma reforma em 2004, porém, teve de interrompê-la ao ser demitido da RedeTV meses depois.

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Após autorização da Justiça, a mansão foi vendida e o novo dono optou pela demolição. O dinheiro do negócio serviu para o pagamento de dívidas deixadas pelo apresentador, réu em alguns processos.

O triste fim da casa da Granja Viana impediu a realização do último desejo manifestado por Clodovil: construir ali a Casa Clô para o acolhimento de meninas carentes.

O outro imóvel que pertenceu ao artista fica em um morro de Ubatuba, no litoral Norte de São Paulo. Ele construiu uma mansão de 20 cômodos em área de 4,3 mil m².

A suíte de Clodovil tinha uma abertura secreta que permitiria saída rápida para o exterior da casa. Uma capela foi erguida em memória da mãe dele, dona Izabel. Entre as excentricidades do imóvel, dois vasos sanitários no jardim.

Houve demolição de parte da casa por invadir área de preservação ambiental. No início de março deste ano, o Tribunal de Justiça de SP proibiu a demolição do resto. O caso segue sem solução. A empresária que comprou o imóvel nunca tomou posse e chegou a comunicar o desejo de desistir do negócio.

O espólio de Clodovil tinha também joias, quadros, pratarias, itens de enxoval com seu monograma bordado e objetos de decoração. Quase tudo acabou vendido em bazar realizado em 2012.

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Entre as peças havia um relógio Cartier, presente de Faustão. Os R$ 370 mil amealhados no evento serviram para o pagamento de indenizações por ações judiciais perdidas pelo artista que deixou sua marca na moda e na TV e fez barulho em seu pouco tempo na política.

 

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