ENTRETENIMENTO
Maria Watanabe: ‘Não quero ser lembrada como a viúva de PC Siqueira’
Maria Watanabe, de 28 anos, declarou que não gosta de ser lembrada como ‘viúva do PC Siqueira’. Em entrevista ao Universa, ela relatou que entende que o episódio fará parte de sua vida, mas que isso não a define. Além disso, relatou como saiu da depressão gerada após receber tanto o ódio nas redes sociais.
“Muitas pessoas me chamam como ‘a viúva do PC’, entendo que talvez isso sempre vá fazer parte de mim, mas não quero ser lembrada por isso, foi um acidente que aconteceu comigo, mas isso não me define. A situação toda foi horrorosa, não desejo isso para ninguém, nem para meu pior inimigo”, disse ela, em entrevista veiculada pelo Universa, nesta quinta-feira, 15.
Em 27 de dezembro de 2023, Paulo Cezar Goulart Siqueira, mais conhecido como PC Siqueira, tirou sua própria vida, no apartamento que dividiam, em São Paulo. Na época, eles namoravam há um ano e meio.
Após o episódio, que ocorreu três dias antes dela completar 28 anos, Maria foi impedida de entrar no apartamento pela família do influenciador. A postura a deixou numa situação difícil, visto que morava lá.
“Imagina, de uma hora para outra você perder tudo aquilo que você construiu? Foi isso que aconteceu. A família do Paulo mudou a senha do apartamento e tudo que era meu ficou lá, não consegui nem pegar minhas calcinhas”.
Nas redes, segundo ela, recebeu muitos comentários de ódio. Pessoas afirmavam que ela estava tentando ter uma carreira usando a imagem de PC Siqueira. A questão toda fez com que ela se afastasse das redes e voltasse para o Rio de Janeiro para morar com sua mãe.
“Falavam que eu planejei a morte dele, que eu queria fama, que merecia morrer também. Além de muitas pessoas que vinham falar comigo por interesse, foi bem complicado. Parecia quererem que eu tivesse me matado junto. Fiquei seis meses afastada, até agora não voltei 100% para ser honesta”.
A modelo também falou sobre o fato de as pessoas tentarem manipular seu luto de alguma forma. Ela sentiu isso quando topou participar de um podcast para contar um pouco mais de sua vida e namoro.
A ideia era que as pessoas vissem que apesar de eu ter passado por um relacionamento abusivo, dava para sair dessa situação. Mas o fato de eu ter aparecido sorrindo em alguns momentos, só fez com que as pessoas me julgassem ainda mais. Se eu posto uma foto, significa que superei muito rápido, se eu não posto, significa que o luto não passou. Eu não posso sorrir, eu não posso não sorrir. As pessoas queriam mandar no meu luto, como se tivesse um certo ou errado a se fazer”.
Atualmente namorando um outro rapaz, ela vislumbra possibilidade de um futuro melhor e mais leve.
“Estou reconstruindo minha vida, minha história, criando um lar ao lado de pessoas que me amam. Estou criando uma marca de lingerie para todos os corpos e quero criar um projeto para mulheres que passaram por situações semelhantes a que passei… é por essas coisas que quero ser lembrada”.