ENTRETENIMENTO
‘O Ayrton passa pela minha vida, e ela continua. Ele não é a minha vida’, diz Galisteu
Adriane Galisteu viveu ao lado de Ayrton Senna por pouco mais de um ano antes de o piloto morrer após um acidente no GP de San Marino de 1994. Agora, a apresentadora falou sobre a citação ao namoro na série Barras Invisíveis, da Universal +, e abriu o jogo sobre a polêmica relação com a família do tricampeão mundial de Fórmula 1.
Para ela, o relacionamento com Senna foi mais um momento marcante de sua trajetória, mas não deve ser considerado como sua vida toda, conforme contou em entrevista à revista Veja.
“Essa história é só mais uma barra invisível que eu segurei, mas o Barras Invisíveis não é sobre essa história. Porque o Ayrton passa pela minha vida, e ela continua. Ele não é a minha vida. Essa minha história com ele pode ser contada em outro momento, de outra forma, com exclusividade”, disse a apresentadora de 51 anos.
Até hoje, a relação de Galisteu com a família de Senna é lembrada quando o namoro vem à tona. Ao abordar o tema, ela mencionou o pouco contato na época e destacou o respeito que tem por eles.
“Eu nunca consegui entender direito, mas tantas coisas aconteceram naquela época, eu era uma menina muito diferente da mulher que sou hoje. E, durante o ano e meio que eu vivi com ele, a gente esteve muito pouco. Convivemos pouco com a família dele, que não sabia direito quem eu era, de onde eu vim, para onde eu ia e do que seria capaz. Eu era enigmática, acho que faltou conversa e me conhecer de fato Mas o tempo passou, e eu sempre respeitei a família dele”, afirmou.
Na produção Barras Invisíveis, Galisteu mostra detalhes de sua rotina e recorda episódios marcantes do passado. A decisão por expor as passagens que contam suas dores, defeitos e qualidades também foi explicada pela apresentadora.
“Minha vida sempre foi superexposta, em uma época sem redes sociais. Mas, no fundo, sempre a mantive dentro de casa só para mim. Agora, completei quarenta anos de carreira, nos quais passei por tanta coisa que ninguém viu, tantas barras que segurei, que senti que seria bom mostrar que todos nós somos feitos de defeitos e qualidades”, completou Galisteu.