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ENTRETENIMENTO

Olympe de Gouges, Simone de Beauvoir e mais: quem são as mulheres homenageadas na abertura dos Jogos Olímpicos

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A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024 acontece nesta sexta-feira, 26, em Paris, na França. Ao som do hino nacional francês, feito por um coral de 34 mulheres, tendo como voz principal a cantora Axelle Saint-Cirel, o país destacou a participação das mulheres na história através de uma homenagem a dez grandes nomes femininos.

A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

Durante o quinto capítulo da abertura, chamado de Sororité (Sororidade, em português), estátuas douradas de cada uma dessas figuras foram apresentadas, junto com um pequeno resumo de seus feitos.

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  • Olympe de Gouges (1748-1793)

Olympe de Gouges, que atendia pelo pseudônimo de Marie Gouze, foi uma importante defensora da democracia e dos direitos das mulheres. Sua obra mais conhecida é Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, onde defendia a participação feminina na esfera pública e liberdade de expressão. Por suas opiniões, Marie foi guilhotinada em novembro de 1793.

Alice Milliat (1884-1957)

Contra a exclusão das mulheres nos Jogos Olímpicos, Alice Joséphine Marie Milliat Million batalhou arduamente pela participação feminina no evento. Entre seus feitos, está a criação da Fédération dês sociétés féminines sportives de France, em 1912, e dos Jogos das Mulheres, em 1922.

Gisèle Halimi (1927-2020)

Gisèle Halimi foi uma advogada tunisiana que esteve à frente das lutas pela ampliação dos direitos femininos como igualdade de gênero, descriminação da homossexualidade e direito ao aborto. Ela é considerada uma dos grandes nomes do feminismo francês.

Simone de Beauvoir (1908-1986) 

Uma das maiores mentes do feminismo moderno, Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir foi escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social francesa. Autora de O Segundo Sexo, ela analisava o quadro de opressão das mulheres e sempre esteve ligada a movimentos a favor do direito feminino.

Paulette Nardal (1896-1985)

A escritora negra francesa Paulette Nardal é uma das criadoras do gênero Negritude. Em suas obras, ela defendia a consciência pan-africana, um movimento que encorajava laços entre povos indígenas e diásporas africanas, e ligava as dificuldades em relação ao sexismo e ao racismo.

Jeanne Barret (1740-1807)

Jeanne Barret foi a primeira mulher francesa a circum-navegar o mundo no século 18. Vestida de homem em suas expedições, ela descobriu mais de 6 mil espécies de plantas e se tornou uma especialista em medicina botânica.

Louise Michel (1830-1905)

Ligada ao anarquismo, Louise Michel foi uma importante figura francesa na Comuna de Paris, governo revolucionário que tomou o poder em 1871. Ela, que era professora, escritora e ativista feminista, fazia parte da Guarda Nacional e esteve presente na luta armada.

Christine de Pizan (1364-1431)

Christine de Pizan foi uma poetisa e filósofa italiana que viveu na França durante o século 15. Ela era conhecida por lutar contra a misoginia no meio literário, área dominada por homens na época, e se tornou a primeiro mulher francesa a viver inteiramente do seu trabalho.

Alice Guy (1873-1968)

Considerada a primeira mulher do cinema, Alice Guy Blaché foi pioneira na sétima arte e criou técnicas inovadoras, algumas são usadas até hoje, como a edição, o close-up e a colorização manual.

Simone Veil (1927-2017)

Simone Veil foi a primeira mulher presidente do Parlamento Europeu. Sobrevivente do Holocausto, ela defendeu a descriminalização do aborto na França, por meio da Lei Veil.

 

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