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ENTRETENIMENTO

Pedro Bial promete renovar formato do Linha Direta: ‘Muita coisa mudou’

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Pedro Bial se prepara para assumir o comando do Linha Direta, programa que ficou no ar entre os anos de 1990 e 2007. Neste sábado (4), o jornalista deu mais detalhes sobre a volta da atração à tela da Globo e prometeu uma renovação do formato. “Muita coisa mudou”, avaliou ele.

Durante sua participação no Caldeirão com Mion, o comunicador foi questionado sobre a sensação de assumir um projeto que já fez sucesso e faz parte da história da televisão.

“O Conversa [com Bial] segue a todo vapor, mas agora está chegando mais um desafio para você. Como estão os preparativos?”, perguntou o marido de Suzana Gullo. “Estamos a mil. São várias frentes, tem uma frente de reportagem investigativa, de recuperação histórica, estamos em campo levantando histórias emocionantes, importantes e pertinentes”, contou Bial.

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Do outro lado, temos uma renovação de formato. É um programa que todo mundo lembra com muito carinho, mas muita coisa mudou em 15 anos na linguagem da televisão. A gente quer dar essa renovada. Você é artista, então sabe que em arte não existe inovação, só existe renovação. Estamos renovando esse formato, muitos felizes porque tem o carinho popular na memória e tem o desejo por justiça.

A volta do programa

Em outubro do ano passado, a Globo anunciou a volta do Linha Direta à grade de programação. A ideia de ressuscitar a atração foi divulgada durante o evento promovido pela emissora ao mercado publicitário em São Paulo. O programa policial já foi comandado por Marcelo Rezende (1951-2017), Hélio Costa e Domingos Meirelles.

O formato do Linha Direta foi inspirado em atrações de sucesso nos Estados Unidos e mostra um caso policial por edição. Cada programa, exibido nas noites de quinta, mostra todos os desdobramentos de um crime real que tenha tido grande repercussão na mídia, além do processo de investigação e até dramatização de reconstituição com base nos depoimentos.
A estreia do policialesco aconteceu em 1990 e ficou no ar até julho daquele ano, quando era apresentado por Costa. Em 1999, a produção da Globo voltou sob o comando de Marcelo Rezende (1951-2017). Já Meirelles assumiu o Linha Direta em 2002 e permaneceu até o fim da atração, em 2007.

Ao longo de sua exibição, o programa contribuiu para a prisão de quase 400 foragidos. Em setembro de 2002, representantes do Centro Brasileiro de Defesa dos Direitos Humanos afirmaram que a atração era de utilidade pública. O Linha Direta também teve edições especiais sobre casos com elementos sobrenaturais, como o do Edifício Joelma e o da Operação Prato.

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