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ENTRETENIMENTO

‘Perdemos um gênio’: famosos e autoridades lamentam morte de Cacá Diegues

Publicado em

Cacá Diegues, cineasta Foto: Reprodução | TV Brasil

Cacá Diegues, de 84 anos, morreu na manhã desta sexta-feira, 14, no Rio de Janeiro. O cineasta teve complicações após uma cirurgia e não resistiu. A informação foi confirmada pela Academia Brasileira de Letras (ABL), organização a qual integrava.

O cineasta foi um dos fundadores do Cinema Novo e dirigiu projetos marcantes para o audiovisual brasileiro, como os filmes Xica da Silva (1976), Chuvas de Verão (1978) e Bye Bye Brasil (1980). Nas redes sociais, autoridades e famosos homenageiam sua vida e obra.

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Confira as homenagens a Cacá Diegues: 

Tony Ramos, ator:
“É muito triste. Acabo de receber a notícia da passagem do nosso querido Cacá Diegues. A gente fica absolutamente surpreso, chocado. Esse grande diretor, essa história viva presente da cultura brasileira, que fez do cinema a sua luta constante. Mas vamos lembrar principalmente deste Cacá iluminado. Meus sentimentos à família e minha memória eterna sobre você, Cacá. Descanse em paz, descanse”, disse o ator, em depoimento à GloboNews.

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Zezé Motta, atriz:

“Xica da Silva é, será sempre minha eterna fada madrinha. Foi fundamental para a construção da primeira grande imagem da ‘escrava que virou rainha’ diante da opinião pública. Em 2025 ela vai marcar presença, viva esta grande mulher que foi Xica. Minha eterna gratidão sempre ao gênio Cacá Diegues por me presentear com essa protagonista”, escreveu a atriz, em postagem realizada em seu perfil no Instagram.

Merval Pereira, presidente da ABL:
“Cacá era, antes de tudo, um pensador do Brasil. Ele se posicionava nos momentos difíceis do país e não tinha uma questão ideológica para defender.”

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Paulo Dantas, governador do Alagoas:
“O cinema mundial está de luto. Perdemos o genial Cacá Diegues. Cineasta alagoano e Imortal na Academia Brasileira de Letras, ele traduziu o brasileiro com sensibilidade em suas obras. Que seu legado continue iluminando a sétima arte. Descanse em paz, Cacá”, escreveu o governador, em postagem realizada no X e nos stories do Instagram.

José de Abreu, ator:

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“Em Los Angeles, divulgando para a Academia O Grande Circo Místico: Renata Almeida Magalhães, Afonso Beato, Vicente Amorim, e eu. Ao centro o grande Cacá Diegues, que nos deixa hoje. RIP CACÁ”, homenageou o ator, em postagem realizada no Instagram.

Talíria Petrone, deputada federal
“Nosso cinema e nossa cultura perderam hoje Cacá Diegues, figura importante do Cinema Novo, diretor de ‘Bye Bye, Brasil’ e ‘Ganga Zumba’, entre outros filmes, e produtor cultural interessado no audiovisual que vinha surgindo nas favelas nas últimas décadas”, escreveu ela, em postagem realizada no X, conhecido como antigo Twitter.

Quem foi Cacá Diegues?

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Carlos José Fontes Diegues nasceu em Maceió, em 1940. Aos 6 anos, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde cresceu no bairro de Botafogo, na Zona Sul.

Um dos principais nomes do Cinema Novo, esteve ao lado de cineastas como Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni e Joaquim Pedro de Andrade na consolidação do movimento, que renovou o cinema brasileiro nas décadas de 1960 e 70.

Ao longo da carreira, Cacá Diegues dirigiu mais de 20 longas-metragens. Entre os mais premiados estão Xica da Silva (1976), Bye Bye Brasil (1980), Veja Esta Canção (1994) e Tieta do Agreste (1995).

Outras produções marcantes incluem Ganga Zumba (1964), Os Herdeiros (1969), Joanna Francesa (1973), Chuvas de Verão (1978), Quilombo (1984), Um Trem para as Estrelas (1987) e Orfeu (1999). Em 2003, lançou Deus é Brasileiro, seguido por O Maior Amor do Mundo (2005) e O Grande Circo Místico (2018), inspirado na obra do poeta Jorge de Lima.

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Em 2012, foi homenageado no Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em reconhecimento à sua trajetória.

 

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